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China Vs The U.S. - The Battle For Oil (2007)






Parte 1 de 7. Seguir sequência de vídeos: parte 2
Embora talvez algo tendencioso, vale a pena ver este documentário.

“Today, China is the second largest consumer of oil, just after the United States. But with one of the highest rates of growth on the planet, its energy needs are increasing seven times faster, while its reserves are depleting. China is unable to produce the oil it needs today. It has to import half of it. In the next three years this number will increase to two-thirds, if not its whole economy will collapse. Lacking its own source of oil, China is dependent on the rest of the world. Hence it’s imperative to find new countries to provide it and secure these supplies in an increasingly unstable world. In this crusade for black gold, China is already in direct conflict with the current greatest consumer of the world’s oil: the United States.

BATTLE FOR OIL investigates the new world geopolitics that is emerging around the needs of both the world’s leading superpower and the world’s fastest growing economy to secure future supplies of oil.

Chinese oil companies are signing deals in countries like Venezuela, Iran, Sudan, Chad and Angola. In exchange, China has given its support to these countries, either building infrastructure or using its influence to support them at the United Nations. Now, U.S. companies are finding that doing business in some oil producing markets is rapidly changing.” (text taken from here)
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A Dimensão Planetária e Civilizacional da Ascensão dos dois Gigantes Asiáticos

«The nearly simultaneous arrival of China and India to places of prominence on the world stage represents a tectonic shift in global affairs with few parallels”.These two giants, with 40 percent of the world's people between them - as much as the population of the next 20 largest countries combined - have long slumbered in the shadows of Europe, Japan, and the United States, which dominated world affairs during most of the nineteenth and twentieth centuries. [...] While commentators have compared their rise to the end of the cold war, the more apt analogies are less recent: civilization-changing events such as the rise of the Roman Empire or the discovery of the New World. And even those are pale historical comparisons since they touched only a fraction of the human populations of their day.»
In “State of the World 2006 – special focus : China and India” WorldWatch Institute
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A China enfrenta graves problemas energéticos

The specter of serious power shortages across China this summer looms larger as more provinces are reporting problems. According to BP’s Statistical Review China is a very inefficient user of energy. Couple this with drought-induced shortages of hydro-power, the recent earthquake, various kinds of price caps on power and coal, and efforts to improve China’s abysmal coal mine safety record, and one has the perfect recipe for power shortages in a economy that is growing at 10 percent a year.

Beijing obviously will pull out all stops to ensure that shortages do not mar the August Olympics, even at the cost of slowing economic growth. In June Chinese aluminum exports jumped 43 percent. Chinese aluminum smelters are estimated to consume as much power as 100 million people. Already power for the aluminum industry has been cut by 10 percent.

The real issue is what will happen after the Olympics. During the major power shortage four years ago, China stepped up oil imports to keep many enterprises functioning with backup power generators. Given the much tighter coal and oil market that exists in 2008, any increase in imports likely would result in still higher world prices.

China’s economy, however, may be in more trouble than Beijing is letting on with rosy forecasts of at least a 10 percent increase in GDP during 2008. While China’s exports are still growing prodigiously – 17.6 percent year on year in June – this was down from 28.1 percent in May. Outside observers are beginning to question whether or not China’s years of unprecedented growth are coming to a close. The Chinese economic miracle has been built on cheap energy, which permitted inefficient plants coupled with cheap labor, a cheap Yuan, and cheap transportation to capture much of the world’s manufacturing.

Beijing maintains that its domestic market is so large that it can weather any economic downturn in its OECD customers. All these assumptions, including the course of Chinese oil imports, may well be tested before the year is out.

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Cerimónia de entrega à Cruz Vermelha dos donativos recebidos na Conta do Observatório de Solidariedade



Entrega à Cruz Vermelha dos donativos recebidos na Conta de Solidariedade, para com as vítimas dos sucessivos sismos na China, após 12 de Maio

Palavras do Presidente do Observatório da China, na cerimónia que decorreu na biblioteca do Palácio de Conde d'Óbidos, a 23 de Junho de 2008, em nome de todas as instituições envolvidas:
Foi com consternação e profunda mágoa que tomámos conhecimento do grande terramoto que abalou a China, principalmente a província de Sichuan (com epicentro em Wenchuan), mas também Yunnan e Gansu, no dia 12 de Maio. Este cataclismo com 8 graus de magnitude na escala de Ritcher e as sucessivas réplicas, provocaram mais de 70 mil mortos, 17.415 continuam desaparecidos e 374 ficaram mil feridos. Esta área possui cerca de 1,3 milhões de quilómetros quadrados e nela habitam mais de 200 milhões de pessoas, muitas das quais viram agora o seu quotidiano gravemente afectado. As perdas económicas são avaliadas pelas autoridades chinesas em 73 biliões de dólares.

Perante esta devastação o Observatório da China tomou a iniciativa de abrir uma conta de solidariedade, que foi desde logo apoiada pelas seguintes Instituições, que gostaria de mencionar:
  • Câmara de Comércio e Industria Luso-Chinesa (Secretária Geral Profª Fernanda Ilhéu),
  • Fundação Jorge Alvares (General António Adriano Faria Lopes dos Santos),
  • ICODEPO (Instituto para a Cooperação e Desenvolvimento Portugal-Oriente, Prof. Machado da Silva),
  • Liga dos Chineses em Portugal (Sr. Y Ping Chow),
  • Liga da Amizade Multissecular Portugal-China (General Maia Gonçalves),
  • UCCLA (União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa, Secretário Geral Dr. Francisco Lopo de Carvalho).

    Esta conta de solidariedade hoje encerrada, foi devidamente autorizada pelo MAI
  • Quero agradecer ao Sr. Presidente da Cruz Vermelha Portuguesa Dr. Luís Eduardo da Silva Barbosa, o protocolo que assinou com o Observatório da China, e no âmbito do qual, terá a gentileza de transmitir este muito modesto donativo, à Cruz Vermelha da República Popular da China, para apoio às vítimas.

    Em nome das as instituições envolvidas
    Rui D’Ávila Lourido,
    (Presidente d’Observatório da China)

    Lisboa, 2008-06-23




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2º ANIVERSÁRIO DA APRESENTAÇÃO PÚBLICA

O «novo» Observatório da China: A bonança, depois da «tempestade»

Artigo sobre O OBSERVATÓRIO DA CHINA
Jornal PONTO FINAL, de Macau
João Paulo Menesesputaoya@hotmail.com


Há dois anos era apresentado o Observatório da China (OC), juntando oito investigadores em assuntos da China, que se tinham encontrado num dos encontros da Arrábida. Dois anos depois, a associação adquiriu uma dinâmica muito especial – para o padrão deste tipo de organizações – e registou na sua brevíssima história algo de inusitado entre o associativismo português: não só a direcção mudou entretanto, como surgiram duas listas nas eleições realizadas no ano passado.As eleições foram – tanto quanto o PONTO FINAL pôde apurar – um pouco turbulentas, mas nem a presidente cessante nem o seu substituto querem desenvolver o assunto. No blogue de Jin Guo Ping, que é actualmente vice-presidente (macaulogia.blogspot.com), podia ler-se, logo após, que «o acto de votação decorreu num clima de grande civismo». O Observatório nasceu em Dezembro de 2005, com estatutos publicados no Diário da República, foi apresentado publicamente a 5 de Julho de 2006 e dez meses depois já tinha eleições.Dora Martins, que foi a primeira presidente, diz que não comenta o processo eleitoral no OC; já Rui Lourido, o novo presidente, limita-se a dizer que «após a anterior direcção ter ficado demissionária, esta direcção foi eleita em Maio de 2007, com a proposta de reforçar o Observatório da China, como um projecto colectivo, e transparente ao serviço da promoção da investigação e divulgação do conhecimento e dos Estudos Chineses sobre a China».

Chegar ao Brasil

Rui Lourido aproveitou para explicar ao PONTO FINAL os propósitos da nova direcção do Observatório da China. Ou seja, da formulação geral, para o concreto. Fala por exemplo «numa atitude cívica virada para o exterior. De promoção de iniciativas não só científicas mas também culturais, sensibilização dos portugueses para a Civilização chinesa e por inerência de respeito das minorias étnicas em Portugal. Mas também de envolver a comunidade chinesa em Portugal (o Presidente da Liga dos Chineses em Portugal é nosso vogal do Conselho Fiscal)». Como exemplos, destaca a posição que o OC tomou, repudiando a intenção de Maria José Nogueira Pinto de criar uma zona para o comércio dos chineses em Lisboa ou a conta de solidariedade que abriram para ajudar as vítimas dos recentes terramotos na China.Neste ano realizaram-se também iniciativas de carácter cientifico, de que Rui Lourido destaca duas conferências internacionais, um colóquio no Brasil («a primeira iniciativa que nos aventurámos a organizar no estrangeiro, e que foi um sucesso pela participação de conferencistas e de estudantes») e a presença numa rede de contactos, a East Ásia Network.(Através da página http://www.observatoriodachina.org/ os leitores podem ter mais informação sobre o que faz e o que quer fazer o Observatório).

Quatro vezes mais associados

Rui Lourido admite que «o Observatório da China é a mesma organização desde a sua constituição, mas temos de reconhecer, desde Maio de 2007, que o OC tem incrementado quantitativa e qualitativamente as suas actividades, vindo a crescer muito, tendo hoje quatro vezes mais associados que então».Dora Martins, a primeira presidente, disse ao PONTO FINAL que não está completamente desligada da realidade do Observatório, «só um pouco mais afastada por motivos profissionais». Sobre o futuro, esta investigadora em assuntos chineses diz que «gostaria que o OC diversificasse as áreas de estudo não se cingindo à história e a Macau. Por outro lado, parece-me que seria mais interessante o OC convidar para as suas actividades investigadores e sinólogos externos ao OC e não quase exclusivamente aos próprios membros do OC como acontece na actualidade».A isto contrapõe Rui Lourido com alguns dos projectos mais imediatos: «na abertura do novo ano escolar um ciclo de palestras sobre a China e a Ásia na Biblioteca Museu da República e Resistência, em Lisboa; a conferência sobre a “Transferências de tecnologia nos Mares da China, o caso particular da artilharia Naval” a 4-5 de Dezembro de 2008, em associação com a Academia da Marinha em Lisboa; a exposição itinerante As grandes Viagens Marítimas da China, estará patente em Faro (Outubro) e em Famalicão (em Dezembro), com as respectivas quatro palestras em cada cidade e outras iniciativas culturais associadas; finalmente incrementar a acção dos dois núcleos do OC. no estrangeiro. Em Macau, representado pelo Prof. Rogério Puga (Universidade de Macau), e outro no Brasil, representado pela Profª Fátima Hanaque (Universidade do Estado da Bahia)».O OC tem cinco grupos de trabalho em áreas específicas (Ambiente e Recursos Energéticos, Economia e Gestão Empresarial, História, Política e Relações Internacionais e Sociedade e Cultura) e quer aumentar novos grupos de trabalho sobre os seguintes temas: Macau, Lusofonia e língua chinesa.

O novo presidente

Rui Lourido (Rui D’Ávila de Fontes Alferes Lourido) é mestre em História Contemporânea pela Universidade Nova de Lisboa (estudou também no Instituto Europeu, em Florença, mantendo a ligação como investigador, e onde está inscrito para o doutoramento sobre "Os Europeus nos Mares da China: Comércio e Pragmatismo em Macau entre 1600-1683"). Historiador, trabalha na Câmara Municipal de Lisboa, dedicando-se à avaliação e identificação do património.A sua especialização são os descobrimentos portugueses e o Oriente (a sua tese de mestrado incidiu sobre a História dos Descobrimentos e da Expansão Portuguesa no Sécs. XV – XVIII). Tem investigado a ligação ao Brasil.Colaborou com a Comissão Nacional para a Comemoração dos Descobrimentos Portugueses e com o Centro Científico e Cultural de Macau em Lisboa.Foi um dos fundadores do OC e continua a estudar a língua chinesa.Tem 52 anos e nasceu em Évora.(informações recolhidas a partir de http://ruilourido.blogspot.com/2006/07/curriculum-vitae.html)
Postado por Ponto Final às 7.7.08
Marcadores: Nº 1577 - Segunda-feira 07 de Julho de 2008
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