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Governo prepara novo acordo de cooperação com a China na área da ciência


No ano passado, Portugal e China já tinham assinado um primeiro protocolo na área da ciência que “significou a criação de um centro de inovação na China em materiais avançados chinês e português”, recordou Nuno Crato, à margem da assinatura do memorando de entendimento entre a portuguesa Tekever e a Shanghai Engineering Center for Microsatellites. “E iremos agora, na visita presidencial (à China), assinar um novo acordo de cooperação científica agora na área marítima”, adiantou o ministro da Educação, acrescentando que “a cooperação com a China é fundamental para o nosso país”.   Quanto à parceria entre a Tekever e a empresa chinesa, Nuno Crato é de opinião que este é “um acordo paradigmático do que temos na ciência portuguesa, na tecnologia e na indústria portuguesa”.   Também Paulo Portas, vice-primeiro ministro presente no evento, referiu que “Portugal é capaz de exportar tecnologias altamente sofisticadas e estamos a exportar cada vez mais produtos tecnológicos e cada vez mais para países não europeus”.   E este cenário “é um sinal do que deve ser o pós troika”, concluiu o governante.



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Academia Luís Figo na China em Pequim

A academia chinesa de futebol com o nome do antigo capitão da seleção portuguesa Luís Figo inicia a atividade no próximo sábado em Pequim, primeira etapa de um programa de formação que irá estender-se a dez cidades chinesas.

Fonte:http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=697022
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Investimento direto estrangeiro na China aumentou 5,5% para 22.800ME no 1.º T

 O investimento direto estrangeiro na China atingiu os 31.549 milhões de dólares (22.800 milhões de euros) no primeiro trimestre, mais 5,5% do que no mesmo período do ano passado.
Apesar da subida, em março o investimento direto estrangeiro caiu 1,5% face ao mesmo mês de 2013.
No primeiro trimestre os investidores estrangeiros mostraram-se especialmente interessados nas atividades relacionadas com o setor dos serviços e da agricultura, que aumentaram 20,1 e 32,2%, respetivamente, enquanto o investimento na indústria seguiu a sua tendência de queda ao diminuir 11,7%.
Segundo a zona de origem do investimento, as empresas do sudeste asiático aumentaram a sua atividade em 7,9% com a Coreia do Sul a registar um aumento de 162,13%.
Em sentido negativo seguiam os investimentos das empresas japonesas com uma queda de 47%, da União Europeia, a descerem 24,5% e dos Estados Unidos, com uma queda de 2%.

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China tem 440 Institutos Confúcio em todo o mundo

A China já estabeleceu 440 Institutos Confúcio e 646 Salas de Aula Confúcio em 120 países e regiões do mundo, segundo o Livro Azul sobre o Desenvolvimento Cultural da China para 2013. De acordo com o documento divulgado hoje (17) em Beijing, os Institutos Confúcio são um marco cultural que apoia a divulgação da língua chinesa.
O relatório, que foi elaborado pela Universidade de Hubei e pela Editora da Academia das Ciências Sociais, revela ainda que o rápido crescimento dos Institutos Confúcio ultrapassou outros institutos internacionais de promoção linguística.
Entre 2010 e 2013, o número dos Institutos Confúcio aumentou a um ritmo de cerca de entre 30 e 40 por ano. Segundo dados divulgados no site da Mídia Cultural da China, cerca de 100 milhões de estrangeiros estudaram mandarim em 2010 e o número atingiu 150 milhões em 2013. O relatório considera que, embora seja difícil obter dados precisos, o número aumenta de ano para ano.

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Lançamento | Portugal-China: 500 anos | 22 abr. | 18h00 | BNP

O Observatório da China apoia a divulgação do lançamento do livro Portugal-China 500 anos, a realizar-se no dia 22 de abril, pelas 18h00, nas instalações da Biblioteca Nacional de Portugal.


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Lançamento do livro Império Nuclear. A Era Pós-Fukushima

O Observatório da China pretende divulgar o convite para o lançamento do livro Império Nuclear. A Era Pós-Fukushima, no dia 23 de abril, às 18h30, na Sala do Arquivo do Paços do Concelho.




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Curso de Cinema Chinês

O Observatório da China associa-se à divulgação do Curso de Cinema Chinês, que irá decorrer no Instituto Oriental da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, da Universidade Nova de Lisboa, entre 3 de Maio a 5 de Julho de 2014 (10 sessões), lecionado pela Professora Ana Catarina Leite. 

Este curso tem por objetivo o estudo do cinema no mundo chinês em várias vertentes e irá principalmente adotar uma perspetiva sociocultural, não só tomando em conta os próprios textos cinematográficos como também o meio e as sociedades em que se inserem. Na primeira parte, far-se-á uma abordagem cronológica, acompanhando o desenvolvimento do cinema da China continental desde a sua origem até à atualidade. 

Uma abordagem temática na segunda parte permitirá a análise de vários aspetos específicos como os géneros populares do cinema chinês e o cinema sobre o mundo chinês por realizadores estrangeiros. Esta parte também permitirá focar regiões como Taiwan, Hong Kong e a diáspora chinesa. Será apresentado, sempre que possível, um filme inteiro por sessão, com legendas em português ou inglês, e ainda ‘clipes’ de filmes e outros materiais audiovisuais. 

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O sismoscópio de Zhang


É verdade: a nossa tendência é pensar que os povos antigos eram incapazes de alcançar resultados tecnológicos digno de nota, algo que achamos ser um exclusivo da nossa sociedade.
O sismógrafo, por exemplo.
O primeiro sismógrafo moderno foi inventado em 1703 pelo físico francês Jean de Hautefeuille.
O dispositivo, deu aos cientistas a capacidade de medir com precisão a intensidade de terramotos e as suas dinâmicas.
No entanto, aquela de Hautefeuille foi apenas uma re-invenção, dado que um mecanismo semelhante já tinha sido inventado 17 séculos antes, graças ao génio de Zhang Heng, astrónomo, matemático, engenheiro, geógrafo e inventor que viveu entre 78 e 139 d.C.
Obviamente, os antigos chineses não sabiam que os terramotos eram causados pelo movimento das placas tectónicas da crusta terrestre. Acreditavam que os tremores de terra fossem o resultado de um desequilíbrio cósmico do yin e yang, causado pelos maus actos cometidos pela dinastia reinante na época.
Por esta razão, era importante para os líderes chineses estar cientes de todos os terramotos que ocorressem durante o reinado.
Zhang Heng desenvolveu o primeiro dispositivo do mundo capaz de detectar terramotos, surpreendendo a corte imperial com uma máquina que podia detectar os terramotos a grandes distâncias, mesmo que ninguém nos arredores tivesse reparado no fenómeno.
O sismoscópio era composto por um grande vaso de bronze em torno do qual estavam dispostos (de cabeça para baixo) oito dragões (sempre de bronze), cada um dos quais voltado para os pontos cardeais e com uma bola na boca (bola mais uma vez de bronze, este deve ter sido uma paixão do Heng).
Na base do recipiente, alinhados com os dragões. eram dispostos sapos com a boca aberta e virada para cima. Inútil especificar de que material eram feitos os sapos.

Se o instrumento revelava um terremoto, um dos dragões largava automaticamente a bola, que caia na boca do sapo, e a posição deste correspondia à direcção de onde tinha vindo o tremor de terra.

No entanto, quando Heng apresentou a invenção, o cepticismo dominava os funcionários da corte.

O teste do dispositivo ocorreu em 138 d.C., quando uma bola caiu sem que qualquer terremoto tivesse sido percebido.

Poucos dias depois, um mensageiro trouxe a notícia de um terramoto em Kasu, 600 quilómetros de distância, na direcção indicada pelo instrumento.



Em 2005, os cientistas de Zhengzhou, o local de nascimento de Zhang Heng, conseguiram construir uma replica do sismoscópio, testado para detectar terramotos simulados a partir de quatro regiões diferentes.

O sismoscópio foi capaz de detectar todos os terramotos simulados e os dados recolhidos corresponderam com aqueles detectados pelos sismógrafos modernos.

Zhang Heng é considerado o Leonardo da Vinci do Extremo Oriente e a sua vida parece confirmar a comparação. Durante a maior parte da existência, Heng foi o astrónomo real durante a dinastia Han e desenhou um dos primeiros mapas estelares, rivalizando com aquele criado por Hiparco em 129 d.C. (do qual ele não tinha conhecimento): no mapa, Heng especifica a exacta posição de 2.500 estrelas.

Conseguiu explicar correctamente o fenómeno dos eclipses lunares, alegando que ocorriam quando a Lua passava pela sombra da Terra. Em 123 d.C. corrigiu o calendário para ajusta-lo ao ciclo das estações.

Os resultados científicos do génio de Zhang Heng foram homenageados por sucessivas gerações.

Em 1970, as Nações Unidas deram o nome dele a uma cratera lunar.

Em 1977, o asteróide 1802 também foi baptizado com o nome de Heng, cujo nome também é utilizado para indicar um mineral amarelo dourado descoberto em 1986.

Ipse dixit.



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Casa de Portugal em Henan

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1º Sino-Portugal Advanced Materials Innovation Forum 30-31 May 2014


1º Sino-Portugal Advanced Materials Innovation Forum 30-31 May 2014: biomedical materials, environment conscious-materials, energy materials, nanothecnology and nanomaterials.

Para mais informações e participação, por favor contacte a Câmara de Cooperação e Desenvolvimento Portugal China https://www.facebook.com/CamaraDeCooperacaoEDesenvolvimentoPortugalChina?ref=hl

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China investiu 8 mil milhões em Portugal em dois anos

Portugal já recebeu oito mil milhões de euros de investimento chinês nos últimos dois anos, afirmou hoje o secretário-geral do PSD, Matos Rosa, no final de um encontro com o embaixador da China, em Lisboa.
"Passámos em retrospetiva os investimentos chineses, nos últimos dois anos as empresas chinesas investiram mais de 8 mil milhões de euros num momento importante para Portugal, que precisava de investimento naquele momento", disse hoje o dirigente social-democrata à Lusa, no final de uma reunião solicitada pelo embaixador da China em Portugal, Huang Songfu.
"Foi uma visita de cortesia, inserida no âmbito das reuniões que o PSD tem regularmente com embaixadores em Portugal", acrescentou Matos Rosa, anunciando que, em junho, Portugal vai receber a visita de "um alto dirigente chinês, o quinto na hierarquia do Partido Comunista, que se insere no âmbito da rotatividade de visitas, e que é importante para acelerar esta cooperação comercial e de amizade entre Portugal e a China".
Questionado sobre os setores onde as empresas chinesas mais mostraram interesse, Matos Rosa respondeu que, "numa primeira fase, o investimento chinês foi mais direcionado para o setor financeiro, mas agora estão a fazer apostas noutras áreas, como a agricultura, as transformações, os laticínios e vinhos, que são áreas muito importantes para os produtores e empresários e nas quais o PSD e o embaixador tudo farão para apoiar e ajudar os empresários e produtores".
A aposta das empresas chinesas na banca, primeiro, e no setor produtivo, agora, é encarado como o início de uma cooperação mais vasta, acrescentou Matos Rosa: "Primeiro houve uma fase de aposta no setor financeiro, agora é mais no setor produtivo, agricultura, instalação de fábricas privadas chinesas, aliás, já há duas no norte do país na área dos moldes e das cobertura para prédios e fábricas, e isto é o pontapé de saúde para outras empresas chinesas instalarem-se em Portugal e criarem emprego português, que é muito importante nesta fase", enfatizou o secretário-geral do PSD.
"Damos lições ao mundo global em termos de cooperação política e global, como por exemplo no caso de Macau. Portugal precisou de ajuda e de credibilidade externa e o que embaixador transmitiu [na reunião de hoje, na sede do PSD, em Lisboa], é que a China acredita em Portugal e que o país vai superar a crise, está no bom caminho", concluiu Matos Rosa.

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AMALGAMA em Macau

O Observatório da China pretende divulgar a presença da Companhia de Dança Amalgama em Macau, a integrar a Programação do XXV Festival de Artes de Macau com duas criações a apresentar a 3 e 4 de Maio, com Stella & Artists e TDSM, e no âmbito das Comemorações do 25 Abril da Casa de Portugal em Macau, no Casino Sands com o Espetáculo DIÁSPORA a 23 Abril.




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China oferece equipamento a Cabo Verde para captar água

A China ofereceu a Cabo Verde um donativo de 1,6 milhões de dólares em equipamentos, incluindo sondas e perfuradoras, destinados a captar água no meio rural cabo-verdiano.
O acto de entrega do donativo decorreu no Ministério da Agricultura, na Praia, na presença da ministra da pasta, Eva Ortet, e do embaixador da China em Cabo Verde, Su Jian.
Os equipamentos destinam-se à captação de água a fim de aumentar a disponibilidade hídrica no sector da agricultura, permitindo o aumento das áreas de irrigação.
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China deseja "parceria geral" com Timor Leste

O desejo foi manifestado durante um encontro com o primeiro-ministro de Timor-Leste, Xanana Gusmão, que iniciou no domingo uma visita oficial de uma semana à China.
"Boa vizinhança, amizade, confiança mútua, reciprocidade, respeito pela via de desenvolvimento escolhida pelo povo timorense e firme apoio comum aos interesses essenciais e grandes preocupações de cada um serão as características da parceria", afirmou o líder chinês, citado pela agência noticiosa oficial Xinhua.
Xi Jinping, que é também secretário-geral do Partido Comunista Chinês (PCC), propôs "impulsionar a cooperação na construção de infraestruturas, comunicações, energia, agricultura e desenvolvimento de zonas económicas especiais", indicou a mesma fonte.
A agenda do primeiro-ministro timorense na China inclui a participação na conferência anual do Forum Boao, iniciada hoje na ilha de Hainan, sob o tema "Novo Futuro da Ásia: Identificando novos motores de crescimento", e que conta com a presença de chefes de governo de oito países.
Alem de Xanana Gusmão, estarão presentes os primeiros-ministros da Austrália, China, Coreia do Sul, Kazaquistão, Laos, Namíbia e Paquistão.
Proposto no final da década de 1990 por vários estadistas asiáticos, o Forum Boao define-se como "uma organização não-governamental empenhada em promover e aprofundar o intercâmbio económico, coordenação e cooperação dentro de Ásia e entre a Ásia e outras partes do mundo".
Depois do Forum Boao, que decorre até quinta-feira, Xanana Gusmão visitará as provincias chinesas de Fujian e de Hunan.

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CHINA: POLÍTICA E CULTURA - CURSO DE FORMAÇÃO ESPECIALIZADA

Estão abertas as candidaturas para o curso de formação especializada sobre "China: Política e Cultura" oferecido pelo Instituto de Formação e Consultoria do ISCSP (ISCSP-iFOR), com o conteúdo científico do Instituto do Oriente (IO) e o apoio da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Chinesa. As inscrições decorrem de 7 a 28 de Abril de 2014.

china politica cultura 2014 iscsp



Fonte:http://ioriente.iscsp.ulisboa.pt/formacao/item/107-china-politica-e-cultura-l-curso-de-formacao-especializada
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Consumidores chineses lideram o ranking mundial na compra online

Um relatório de pesquisa divulgado hoje (8) pela Price Waterhouse Coopers indica que os consumidores chineses lideram o ranking mundial na compra online, sobretudo via Internet móvel.
A pesquisa entrevistou mais de 15 mil consumidores online, que cobrem 15 países e regiões como, Brasil, Canadá, parte continental chinesa, Hong Kong, França, Índia e Oriente Médio.
Catorze por cento dos entrevistados chineses admitem que fazem compras online todos os dias, e mais de 60%, uma vez por semana. As percentagens são muito mais altas do que os níveis mundiais, que são de 5% e 21% respectivamente. Em relação à compra via Internet móvel, 4% dos entrevistados chineses fazem compras via celular uma vez por dia, e 20%, uma vez por semana.

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Especialistas chineses veem com bons olhos o resultado da visita de Xi Jinping à Europa


Especialistas chineses em questões internacionais consideram que a visita do presidente chinês à Europa impulsiona ainda mais a parceria estratégica sino-europeia.

O diretor do Departamento da Europa do Instituto das Questões Internacionais da China, Cui Hongjian, apontou que as relações sino-europeias já superam um laço de simples comércio e que irão se desenvolver de maneira mais equilibrada e completa, especialmente com a visita do presidente chinês pela Europa. Segundo ele, a China está aprofundando a reforma em todos os setores, procurando acelerar o processo de industrialização, informatização, urbanização e de modernização da agricultura. Paralelamente, a Europa está executando a reforma estrutural. Ambos necessitam estudar as experiências mutuamente, sobretudo nas áreas de urbanização, proteção ambiental, desenvolvimento regional e integração urbana-rural. 

O vice-presidente do Instituto das Relações Internacionais Contemporâneas da China, Feng Zhongping, considera que Xi Jinping explanou claramente, na sua visita, que tipo de país é a China e por quê escolhe o caminho de desenvolvimento atual. Isso ajuda a eliminar mal-entendidos e preconceitos nas relações sino-europeias. As várias ações realizadas na visita dão uma oportunidade para os países europeus e até a comunidade internacional observarem a China, conhecendo as condições do Estado e o modelo de desenvolvimento adotado. 

Durante a visita do presidente chinês, Xi Jinping, pela Europa, de 22 de março a 1 de abril, a China assinou mais de 120 acordos de cooperação com quatro países europeus, no valor de US$70 bilhões. China e Europa anunciaram na declaração conjunta a construção de parcerias em quatro áreas. A China publicou o segundo documento de política para com a UE, esboçando um plano de cooperação de cinco a dez anos.

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Casa de Macau em Lisboa - Chá Gordo da Páscoa

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Aprender português em Pequim, a caminho de Angola

A pergunta é simples ("Você acha que devo comprar um Ferrari?") e a resposta também ("Eu acho que deve comprar o Ferrari"). Parece o diálogo de um anúncio publicitário, mas não é.

Concebidas para exemplificar o uso do verbo "dever", as duas frases são soletradas em coro pelos técnicos de uma grande construtora estatal chinesa que frequentam um curso intensivo de português na Universidade de Estudos Estrangeiros de Pequim (Beiwai).
O curso, de um ano, começou há três meses e no final, todos seguirão para "Anguêlá" (Angola, em chinês). As propinas, no valor de 10.000 yuan (1.200 euros), são pagas pela China Railway Construction Corporation (CRCC), consórcio que em 2013 ocupava o 100.º lugar da lista das "500 maiores empresas do mundo" compilada pela revista Fortune.
"Eu devo/tu deves/ele deve/nós devemos" - em chinês só varia a pessoa; o resto, que corresponde ao infinitivo do verbo, é igual: "Wo yinggai/ ni yinggai/ ta yinggai/women yinggai".
"É muito difícil, mais difícil do que o inglês", diz Zhao Weiguo, um dos 25 alunos.
Segundo o governo angolano, em 2012, havia cerca de 260.000 chineses a trabalhar no país. Os salários são atraentes e como as empresas também pagam a alimentação, o alojamento e as viagens de férias (duas ou três vezes por ano), a poupança equivale a quase 100% do vencimento.
Um intérprete em início de carreira, com menos de 25 anos de idade, chega a ganhar, e a poupar, 20.000 yuan (2.400 euros) por mês - mais de o triplo do salário médio em Pequim.
Zhou Lifei, um engenheiro de 26 anos que já trabalhou em Angola e que deverá voltar lá em 2015, não adiantou o que conseguiu poupar, mas contou que, entretanto, comprou um jipe e em julho vai comprar a sua primeira casa, numa província do norte da China.
Noutro exercício de conversação, há frases com um espaço em branco que os alunos têm de preencher com as palavras que o professor vai escrevendo com giz no quadro: "acampamento", "maravilhoso", "preocupado", "montanha", "piquenique"?
Todas as palavras são pronunciadas devagar, duas e três vezes.
"Não é esta a minha profissão, mas faço o melhor que posso", diz o professor, Zheng Zhe. "O problema maior é a falta de ambiente: depois de saírem da aula, os alunos deixam de falar português".
Filho de emigrantes da província chinesa de Zhejiang, nascido e criado no Porto, há 26 anos, Zheng Zhe - ou Alexandre, o nome que adotou em Portugal - fala fluentemente as duas línguas: "Nunca pensei vir ensinar português na China. É fantástico!", exclamou.
Zheng Zhe é formado em gestão e está em Pequim, pela primeira vez, fazendo um mestrado em Relações Internacionais na famosa universidade Qinghua.
Ao mesmo tempo, dá aulas na Beiwai e na Beijing Language and Culture University (BLCU), que também ministra concursos intensivos de português.
"A procura (por cursos de português) é grande", constatou Zheng Zhe.
O fenómeno coincide com o rápido desenvolvimento das relações económicas entre a China e os países de língua portuguesa, sobretudo Brasil e Angola.
Segunda economia mundial, a China já é também o maior parceiro comercial do Brasil, à frente dos Estados Unidos da América, e o principal cliente do petróleo angolano.
Até há uma década, apenas três universidades do continente chinês tinham licenciaturas em português: a Beiwai, a Universidade de Estudos Estrangeiros de Xangai e a Universidade de Comunicações, em Pequim. Hoje há dezoito, espalhadas por uma dezena de cidades.
Um diploma em português não chegará para comprar um Ferrari, mas significa emprego garantido e, por vezes, muito bem pago.

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O melhor do cinema chinês

Time Out apresenta os melhores filmes chineses do todos os tempos. Leia a notícia completa em:http://www.timeoutshanghai.com/features/Books__Film-Film_features/18155/100-best-Chinese-Mainland-Films-The-Countdown.html



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Guia para aprender Mandarim

Um pequeno guia da BBC, para auxiliar na aprendizagem do Mandarim.



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Viagem cultural à China


De 15 a 30 de Agosto, a Fundação Oriente, em colaboração com a agência Abreu, organiza uma viagem cultural à República Popular da China acompanhada, à semelhança das anteriores, por António Graça de Abreu, um profundo conhecedor do país e da cultura chinesa.

A partida, com destino a Hong Kong e escala no Dubai, está marcada para dia 15 de Agosto, pelas 12.00 e o regresso para o dia 30, com partida do Dubai e chegada a Lisboa pelas 12.45.

O programa da viagem inclui visitas aos locais mais emblemáticos de Hong Kong, Macau, Cantão, Guilin, Hangzhou, Zhujiaojiao, Xangai, Beijing e Dubai.

Informações e reservas:
Ana Filipa Castro

Departamento de Grupos & Incentivos 
Viagens Abreu, S.A
Av. 25 de Abril, nº 2 | 2799-556 Linda-a-Velha PORTUGAL 
Tel. 21 415 61 64 
ana.f.castro@abreu.pt


Fonte:http://www.museudooriente.pt/1965/viagem-cultural-a-china.htm

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Cidade turística chinesa permite estada de 72 horas sem vistos para estrangeiros

A cidade de Xi'an, capital da Província de Shaanxi, no noroeste da China, permitirá que estrangeiros fiquem na cidade por 72 horas sem visto, anunciaram nesta sexta-feira as autoridades locais.
  Os estrangeiros de 51 países na Europa, América, Oceania e Ásia poderão visitar a cidade antiga e a vizinha cidade de Xianyang sem visto por 72 horas se estiverem a caminho de um terceiro país ou região no Aeroporto Internacional de Xianyang, segundo uma declaração divulgada pelo governo provincial.
  Xi'an é a oitava cidade chinesa a adotar a política, depois de Beijing, Shanghai, Guangzhou, Chongqing, Chengdu, Dalian e Shenyang.
  A medida, que deverá ser implementada nos próximos dois a três meses, ajudará a aumentar o nível da abertura de Shaanxi, já que ela presta uma maior conveniência para os visitantes estrangeiros, disse o governo.
  Shaanxi tem bastantes locais turísticos, sendo uma escolha popular tanto para os turistas nacionais como para os estrangeiros. Em 2013, a província recebeu 285 milhões de turistas, 797 mil dos quais fizeram viagens via o aeroporto de Xianyang.

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Imobiliárias esperam que imigração "dourada" renda mil milhões este ano

Previsão das mediadoras portuguesas baseia-se sobretudo no mercado da China, cujos cidadãos não podem ter dupla nacionalidade. Novo regime de vistos gerou um novo negócio.

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A Ásia e o Mundo: perspetivas para o século XXI

No âmbito dos trabalhos em curso na linha “Estudos Prospetivos” do Instituto Português de Relações Internacionais (IPRI-UNL) vai realizar-se na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH) da Universidade Nova de Lisboa o segundo Ciclo de Conferências intitulado “A Ásia e o Mundo: Perspetivas para o século XXI
Este ciclo englobará seis conferências, uma por mês, de Outubro de 2013 a Março de 2014, decorrendo das 18h às 20h nas instalações da FCSH. Estas Conferências têm como objetivo debater algumas das principais questões que se colocam em torno da emergência da Ásia, da interação da Ásia com o resto do Mundo e do respetivo impacto a nível global. Para este segundo Ciclo de Conferências foram escolhidos seis temas que são de grande relevância para compreender as dinâmicas em curso na Ásia, e o modo como os principais Estados da região poderão interagir no futuro.Se não for possível, modificar apenas o contacto e a organização.

2.º Ciclo de Conferências
“A Ásia e o Mundo: perspetivas para o século XXI”
2013/2014



Sessão 6 – China, Ásia Central e o Afeganistão: desafios e oportunidades
3 de Abril 2014, 18h
Auditório 2, piso 1, Torre B
Moderador: Félix Ribeiro
Oradores:
Carla Fernandes, FCSH-UNL
Licínia Simão, Universidade de Coimbra

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Banco de Desenvolvimento da China analisa uma dezena de projetos lusófonos

De acordo com o mesmo responsável, que falava no final da nona reunião ordinária do Fórum Macau, que juntou na Região Administrativa Especial da China embaixadores, delegados e pontos focais da China e dos países de língua portuguesa, um projeto em Moçambique ligado à agricultura foi já aprovado e vai receber cinco milhões de dólares de financiamento.
"Trata-se de um projeto cujo investimento é superior a 50 milhões de dólares (36 milhões de euros) na área da agricultura", disse Chang Hexi ao salientar estarem outras propostas de áreas como, entre outras, infraestruturas, hotelaria, eletricidade, a serem analisados.
O fundo de financiamento, no valor de mil milhões de dólares (725,5 milhões de euros), foi anunciado em 2010 na terceira conferência ministerial do Fórum Macau pelo então primeiro-ministro da China, Wen Jiabao, e visa apoiar projetos de desenvolvimento nos países de língua portuguesa e é gerido pelo Banco de Desenvolvimento da China.
Apesar do montante disponível, a primeira tranche do fundo é de apenas 125 milhões de dólares (90,7 milhões de euros) sendo que os projetos a serem financiados poderão ter um apoio entre cinco milhões (3,6 milhões de euros) e 20 milhões de dólares (14,5 milhões de euros) que traduzem 30% a 40% do investimento.
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Dia da China FCSH

No âmbito do programa de intercâmbio com a Dalian University of Foreign Languages, e tendo como objectivo a promoção da troca cultural entre alunos, irá decorrer, hoje, o Dia da China. A iniciativa, organizada pelo grupo de alunos chineses que a Faculdade acolhe neste ano lectivo, tem lugar das 11h às 16h no átrio da Torre B.
A FCSH/NOVA inaugurou, no ano lectivo 2008/2009, uma parceria com o Extremo Oriente através do programa de intercâmbio com a Dalian University of Foreign Languagesrecebendo um número crescente de alunos chineses que pretendem melhorar os seus conhecimentos de Língua e Cultura Portuguesas, preparando-os assim para um mercado de trabalho internacional cada vez mais atraído pelos países de língua oficial portuguesa.

Durante o Dia da China pode conhecer melhor a cultura deste país através de várias actividades, num ambiente oriental decorado com o apoio da Embaixada da China.

Vem conhecer a China!

Dia da China, 3 de Abril, das 11h às 16h no átrio da Torre B
Actividades temáticas:
- Signos chineses
- Iniciação ao mandarim – caligrafia e conversação
- Nomes em mandarim
- Xadrez chinês
- Massagem
- Degustação de produtos tradicionais e chá

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Chuvas torrenciais fazem pelo menos 21 mortos na China

As chuvas torrenciais e consequentes inundações que têm afetado nos últimos dias o sul da China causaram pelo menos 21 mortos, informou hoje o Ministério de Assuntos Civis chinês.

As fortes chuvas, que se tem registado em sete províncias, têm afetado diariamente 1,16 milhões de pessoas, das quais 17 mil foram obrigadas a abandonar as suas casas devido ao temporal.
Quatro pessoas continuam dadas como desaparecidas, de acordo com a mesma fonte.
Dados oficiais hoje divulgados pelo ministério indicam que cerca de 6.600 pessoas necessitaram de assistência urgente, que 1.600 casas foram destruídas e que outras 55 mil sofreram danos de diferentes amplitudes.
Os prejuízos ascendem a 650 milhões de yuans (76 milhões de euros) principalmente por causa das inundações que afetaram campos de cultivo.
As chuvas torrenciais afetam o sul da China desde o dia 27 de março, tendo-se verificado tempestades de granizo em algumas zonas.
A Administração Meteorológica da China advertiu hoje que a zona deverá voltar a ser atingida por fortes chuvas e rajadas de vento, depois de as províncias de Cantão e Guangxi terem registado máximos históricos a este nível durante o mês de março.

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Trocas Comércio entre a China e lusofonia aumentou 13,51%

As trocas comerciais entre China e países de língua portuguesa subiram 13,51 por cento nos primeiros dois meses do ano para 19,68 mil milhões de dólares (14,47 mil milhões de euros), foi hoje anunciado.

De acordo com os dados da Alfândega chinesa revelados pelo Fórum Macau, Pequim comprou à lusofonia produtos no valor de 12,86 mil milhões de dólares (9,31 mil milhões de euros), mais 16,97%, contra vendas de 6,82 mil milhões de dólares (4,93 mil milhões de euros), uma subida de 7,48%.

O Brasil, principal parceiro da China na lusofonia viu o comércio bilateral crescer 11,17% para 12 mil milhões de dólares (8,68 mil milhões de euros), com a China a comprar a Brasília produtos no valor de 6,42 mil milhões de dólares (4,64 mil milhões de euros), mais 14,16%, e a vender produtos no valor de 5,58 mil milhões de dólares (4,04 mil milhões de euros), ou mais 7,91% do que nos primeiros dois meses de 2013.
Já para Angola, com um comércio bilateral a subir 17,74% para um total de 6,74 mil milhões de dólares (4,88 mil milhões de euros), a China enviou produtos no valor 613 milhões de dólares (444 milhões de euros), menos 3,24%, e comprou produtos no valor de 6,13 mil milhões de dólares (4,43 milhões de euros), ou mais 20,35%.
Com Portugal, o comércio subiu 13,9% para 628 milhões de dólares (454,8 milhões de euros) entre Janeiro e Fevereiro, com o saldo ainda bastante favorável a Pequim.
De acordo com os dados divulgados, a China vendeu a Lisboa produtos no valor de 427,8 milhões de dólares (310 milhões de euros) contra contras a Lisboa de 200 milhões de dólares (144,8 milhões de euros), valores que traduzem, respectivamente, aumentos de 16,46% e de 8,78%.
A China escolheu Macau como plataforma das suas relações económicas e comerciais com os países de língua portuguesa, num trabalho com 10 anos celebrados em 2013 e a potenciar uma relação que se vai alargando a outras áreas como a cultura e a formação.

Comércio entre a China e lusofonia aumentou 13,51%

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PROGRAMA DE INCENTIVO “TAIWAN FELLOWSHIP”

Este programa destina-se a peritos e académicos do mundo inteiro interessados em prosseguir com os seus trabalhos nas Universidades de Taiwan, nomeadamente nas seguintes áreas: Taiwan; As Relações entre ambos os lados do Estreito de Taiwan; A China Continental; A Ásia Pacífico e Sinologia.
O prazo da candidatura é entre 1 de Maio a 30 de Junho e a candidatura é feita online através do site http://taiwanfellowship.ncl.edu.tw.

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BOLSA DE ESTUDO TAIWAN

A National Cheng Kung University (NCKU) atribui a bolsa de estudo “NCKU Distinguished International Students Scholarship” para alunos estrangeiros.
A bolsa destina-se a alunos de licenciatura, mestrado e doutoramento. O valor da bolsa varia entre os 250€ e os 350€ para alunos de licenciatura; 450€ para alunos de mestrado e 800€ para alunos de doutoramento.
O período da candidatura é de 20 de Julho de 2014 a 10 de Outubro de 2014 para o curso de Primavera.
Informações adicionais e condições de candidatura em http://admissions.oia.ncku.edu.tw.

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Tumba de Qinshihuang e covas dos guerreiros de terracota

             

A tumba de Qinshihuang, o primeiro imperador da dinastia Qin, situa-se no sopé do monte Lishan a cerca de 20 quilômetros da cidade de Xi´an, província do Shaanxi. O dono da tumba é tido como o "primeiro imperador da antiguidade". A imponência da tumba e suas lendas são dignas de dono.

O primeiro imperador da dinastia Qin, Qinshihuang (259 a 210 a. C), chamava-se Ying Zheng. Aos 39 anos, isto é, no ano 221 a. C, unificou todo o país e passou a ser chamado de Shihuangdi, o primeiro imperador da dinastia Qin. O sistema feudal de poder centralizado por ele criado foi seguido pelas dinastias posteriores. As medidas por ele adotadas tais como a unificação de letras, moedas, pesos e medidas, e a construção da Grande Muralha e das rodovias influenciaram a história.
A tumba de Qinshihuang foi construída entre 246 e 208 a. C.. No ano do início da construção, Ying Zheng tinha apenas 13 anos e tinha acabado de assumir o trono. Durante 39 anos, foram mobilizados mais de 700 mil trabalhadores. É de notar que na dinastia Qin, a população total do país era estimada em 20 milhões de pessoas.
Aproximando-se da tumba de Qinshihuang, vê-se uma grande colina chamada "cobertura de terra". Segundo os registros históricos, a cobertura de terra tinha 115 metros de altura. A erosão provocada pelos fortes ventos e chuvas durante mais de 2.200 anos a rebaixou. Além da colina, a tumba mostra-se muito simples e não tem quase nada em sua superfície. Obviamente, este não devia ser o estilo do imperador.

                  

Através das prospecções arqueológicas, descobriu-se que a tumba tem 7,5 quilômetros de comprimento no sentido leste - oeste e norte - sul, cobrindo uma área de 56,25 quilômetros quadrados. A colina era vedada por dois muros construídos em pilão de taipa de forma retangular. O muro interior tinha 3870 metros de comprimento e o exterior, 6321 metros. Existem hoje apenas alguns trechos dos muros e o resto, só a fundação subterrânea.
Na parte norte do muro interior há as ruínas de um grande conjunto de construções. Segundo arqueólogos, devem estar lá o salão residencial e o salão do eterno descanso do imperador. O salão residencial é o principal, pois ali repousa a alma do imperador e serve como um templo. O salão de descanso é uma parte anexa ao salão principal destinado ao repouso da alma do imperador e servia aos banquetes. Os mobiliários são idênticos aos adotados pelo imperador quando vivo. Como uma invenção de Qinshihuang, esta distribuição na construção das tumbas foi seguida pelas dinastias posteriores.
Quando vivo, Qinshihuang tinha ambição de conquistar o mundo e não iria conformar-se com a solidão depois da morte. Na área da tumba, já foram descobertas mais de 600 relíquias de fossas de objetos fúnebres e tumbas secundárias.
A cova da carruagem de bronze recebeu este nome por serem desenterrados da localidade duas carruagens de bronze trabalhadas em desenhos coloridas. Elas medem a metade das carruagens utilizadas pelo imperador e foram fundidas em bronze. Seus ornamentos são em ouro, prata e desenhos coloridos. As carruagens pesam 2,3 toneladas e possuem mais de 7000 peças montadas com a mais alta tecnologia conhecida no período. Além disto, possuem um fino acabamento e as imagens dos soldados são absolutamente vívidas. Por esta razão, são as principais descobertas de bronze da antiguidade. Quando foram desenterradas, as carruagens de bronze estavam fragmentadas em milhares de pedaços e foram restaurados por técnicos. Especialistas consideram que eles simbolizam as carruagens de Qinshihuang.

                  

As duas covas que guardavam centenas de cavalos simbolizam o curral do imperador.
Existem 17 covas com aves e animais raros. São, provavelmente, imitações dos campos de caça nas proximidades do palácio imperial.
A cova de elmos é a maior entre as covas descobertas e mostra o nível dos armamentos na dinastia Qin.
Noutra cova, foram descobertas as estátuas dos acrobatas em terracota. Elas provavelmente retratam uma das apresentações destinadas ao imperador. Muitos deles estavam levando grandes vasos no ombro, saltando em varas etc.
Há três covas de guerreiros em terracota, mostrando as formações completas de combate.
Foram descobertas muitas covas secundárias com diferentes donos. Segundo registros históricos, a partir do ano 384, o reino Qin revogou a ordem para se enterrar vivos os súditos que pertenciam ao falecido dono. Depois da morte de Qinshihuang, no entanto, todas as concubinas que não tinham gerado um filho foram mortas. Para evitar a revelação das informações sobre as instalações e objetos fúnebres na tumba, milhares de trabalhadores foram enterrados vivos na tumba. Existem 17 tumbas especiais que mostram a identidade de seus donos através da envergadura, materiais dos caixões e objetos fúnebres. No entanto, os vestígios arqueológicos apontam ainda as péssimas condições de vida e os donos destas tumbas podem ser príncipes ou princesas mortos durante as disputas políticas na corte nos finais da dinastia Qin.





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Empresas portuguesas devem preparar-se agora para aproveitar oportunidades da China

Atualmente num momento de transição, a China viu ser criada, no ano passado, a Zona Franca de Shangai. A medida aponta para uma revolução nos mercados financeiros chineses, que poderá traduzir-se numa livre conversão da moeda, na liberdade dos bancos chineses oferecerem produtos financeiros estruturados que possam ser criados com base em ativos chineses e oferecidos para mercados offshore.
Em entrevista ao Dinheiro Vivo, o responsável do gabinente da CCA Advogados – Ontier Shanghai, Rafael Lomenso, salienta que a China está ainda numa primeira fase de um gradual ciclo de abertura económica e financeir. No entanto, o responsável que está presente na China desde o ano passado defende que as empresas portuguesas devem preparar-se agora para aproveitar oportunidades de investimento.

Existem oportunidades de investimento na China? Quais?
O investimento especulativo na China continental sofre ainda de restrições impeditivas para a entrada de capital estrangeiro, pelo que este último restringe-se na sua maior parte ao desenvolvimento direto das atividades comerciais da China. Porém, desde a criação da Zona Franca de Shanghai no fim de 2013 prevê-se a possibilidade, muito em breve, da oferta diretamente ao mercado offshore de produtos financeiros chineses emitidos em relação à ativos gerados dentro da China por instituições financeiras chinesas. Neste contexto, considero ainda que este é 'apenas' um primeiro passo, ou teste, para a abertura gradual do mercado financeiro chinês ao capital estrangeiro e estamos durante 2014 numa primeira fase de um gradual ciclo de abertura económica e financeira na China, que se pretende realizar nos próximos anos.

De que forma é que as empresas portuguesas podem e devem participar e aproveitar essas oportunidades?
A abertura financeira da China, que está neste momento a ganhar forma, será implementada para ambas as vias, tanto para a oferta de produtos chineses ao mercado offshore como para a criação de vias para o investidor privado chinês tornar-se apto a adquirir, sem restrições de conversão de moeda, produtos financeiros oferecidos por entidades estrangeiras. Não nos encontramos ainda nesta fase de desenvolvimento, mas claramente a legislação aplicável e as políticas chinesas caminham para este objetivo. A oportunidade irá ser real para as empresas que se prepararem durante este ciclo inicial para poderem oferecer produtos e serviços diretamente ao mercado chinês, no momento de abertura do mesmo. Já vemos um movimento de estudo e pesquisa de conformidade à legislação local por entidades de serviço financeiro de jurisdições europeias com mais tradição na oferta destes serviços, principalmente bancos e fundos incorporados na Suíça e no Luxemburgo. As empresas portuguesas que pretendam participar e aproveitar estas oportunidades quando estiverem disponíveis devem preparar-se agora mesmo, de igual forma.

Que sectores poderão beneficiar mais e têm mais margem para crescer nesse mercado?
Creio que os grandes beneficiários da estrutura que está a ser discutida para este mercado, e sob a presunção que o resultado será o atualmente esperado, serão os fundos de investimento constituídos em Hong Kong. Encontra-se em estado avançado de negociação um acordo entre Hong Kong e China continental, prevendo o reconhecimento mútuo de fundos incorporados na China continental e em Hong Kong e a possibilidade de venda de títulos diretamente aos consumidores do outro mercado. Se esta medida se concretizar, alteraria profundamente os produtos atualmente disponíveis para o público chinês e daria o início a uma 'corrida às armas' para a incorporação de fundos na jurisdição de Hong Kong. Estes efeitos já se sentem atualmente, prevendo um eventual requerimento de tempo de estabelecimento no mercado de Hong Kong num eventual acordo pelas duas partes. De modo a beneficiar-se de uma eventual abertura, vemos já neste início de 2014 uma tendência de escolha da jurisdição de Hong Kong como destino para fundos estrangeiros.

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