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Notícias China: Partido Comunista Chinês implementa política de liberdade religiosa

O jornal noticioso oficial do partido, anunciou ontem que entrará em vigor uma lei que permite que cada indivíduo escolha e pratique qualquer religião.
Na notícia vem ainda explicado que tal não é contraditório com a posição oficial de ateísta do partido comunista chinês, mas sim que esta lei permitirá uma maior união da China e que impedirá problemas sociais como "guerras religiosas" ou "choques de civilizações".

A notícia completa pode ser vista aqui.

Ou, numa versão mais resumida, poderá ler sobre este assunto aqui.
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Simpósio Internacional Comemorativo do 3º Centenário da Morte
de Tomás Pereira, S.J.
NA LUZ E NA SOMBRA DE UM IMPERADOR

TOMÁS PEREIRA, S. J. (1645-1708), O IMPERADOR KANGXI E A MISSÃO JESUÍTA NA CHINA


Lisboa
10-12 de Novembro de 2008
Macau
27-29 de Novembro de 2008

O objectivo deste Simpósio é analisar um momento tão decisivo quanto controverso da história da Missão Jesuíta na China durante o reinado (1661-1722) de um dos mais destacados e esclarecidos soberanos chineses. É sabido como os interesses culturais, curiosidade científica e sensibilidade política do Imperador Kangxi (1654-1722) conduziram à admissão e permanência dos Jesuítas na Corte imperial, numa atitude de abertura que culminou na publicação do Édito de Tolerância de 22 de Março de 1692 permitindo a difusão e prática do Cristianismo na China. Demonstrou, com este gesto, o Imperador Kangxi uma invulgar abertura ao Ocidente da qual resultou não apenas o florescimento da Missão Católica e a confirmação da respeitabilidade do saber ocidental na China, como assegurou a frágil situação de Macau enquanto entreposto europeu no Império.

Para tal, foi decisiva a contribuição do Jesuíta Português Tomás Pereira (1645-1708), como o demonstra a transcrição do texto do próprio Édito de Tolerância, de par com um significativo elogio imperial, na sua pedra tumular. Também a Tomás Pereira se ficou a dever um esforço de apaziguamento da famosa controvérsia dos Ritos Chineses, resultante das animosidades político-religiosas geradas no Ocidente que acabaram por alterar a inicial atitude de benevolência do Imperador para com a Missão Católica na China.

Trabalhando na Corte do Imperador Kangxi durante mais de trinta anos (1673-1708), Tomás Pereira não só logrou manter uma relação pessoal, única e privilegiada, com o Imperador, como se impôs como um músico inovador e um hábil mediador das relações sino-russas. Tendo ocupando, pro interim, o cargo de Prefeito do Tribunal das Matemáticas e assumindo o papel de efectivo representante e protector da Missão Cristã na Corte imperial, a ele se ficou ainda a dever a construção da nova Igreja de Nantang em Pequim.

Adoptando uma perspectiva interdisciplinar e recorrendo a fontes primárias, o presente Simpósio pretende revisitar a vida e a obra de Tomás Pereira no contexto da Missão da China, da política chinesa e da cultura da Corte do seu tempo.

Tomando como fonte de inspiração para o futuro este momento ímpar de diálogo entre a China e o Ocidente, assinalar-se-á deste modo a passagem do 3º centenário da morte do Padre Tomás Pereira, cujo intelecto, dedicação, lealdade e autoridade moral, o tornaram num dos mais influentes e respeitados Jesuítas do círculo íntimo do Imperador Kangxi.

mais, aqui

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