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Grande Entrevista: Rita Santos Fórum Macau

 Macau pode ser a porta de entrada na China
 
“Eu estou no Fórum de Macau há dez anos, portanto eu acompanhei desde a sua criação até agora. O Fórum é uma iniciativa da República Popular da China (RPChina) com o grande apoio dos sete países de língua portuguesa, nomeadamente; Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e Timor Leste, sendo Macau o espaço escolhido por todos como palco de realização deste Fórum e também como plataforma de estreitamento das relações económicas, comerciais e culturais entre a RPChina e estes sete países de língua portuguesa”.
Rita Santos Fórum Macau
 
A entrevista, agora:
Quando olhamos para a relação de Angola com a China vemos que há avultados investimentos chineses em Angola. Será que passaram pelo Fórum de Macau, ou foi arrastado já com o comboio em andamento?
A primeira vez que estive em Angola foi em 2005, embora tenha já estudado na geografia sobre Angola, porque eu também estudei nos mesmos livros que vocês na altura do colonialismo português, Macau era um território sob administração portuguesa. A primeira vez que se realizou o encontro de empresários da China e dos sete países de língua portuguesa foi em Luanda no ano de 2005. Foi a partir daí que os empresários da China e de Macau começaram a ter cada vez mais interesse em investir e aumentar as relações económicas e comerciais com Angola, embora Angola e a RPChina tenham as suas relações já de longa data. Não só na área económica mas também na amizade porque... não sei se sabe que muitos dos vossos guerrilheiros foram treinados na China e, por isso, já existe amizade de há longa data, ademais o vosso Presidente tem uma boa relação com o presidente da RPChina. E as relações bilaterais entre a RPChina e Angola são de nível muito alto em termos de construções de grandes obras, estradas, pontes, escolas, aeroporto, etc.
Mas a nossa intenção no fórum, para além destas relações bilaterais entre os países, é também, em paralelo, incentivar as pequenas e médias empresas. É esse o nosso grande objectivo.
Foi a partir daí que os empresários da RPChina e de Macau foram conhecendo cada vez mais Angola. Eu mesma já fui a Angola cinco vezes, desde 2005, e cada vez que vou, integro comitivas de empresários. E há cada vez mais interesse porque alguns deles já estão a fazer parcerias com empresários angolanos. Nós já temos uma empresa angolana instalada em Macau, que procura parceiros na RPChina.
Fomos nós também que demos apoio ao Banco da China para estabelecer protocolo com um de Angola, que permite que os trabalhadores chineses em Angola e os próprios empresários possam facilmente transferir dinheiro para a China. Também damos ajuda a alguns empresários na importação e exportação de materiais, etc. etc. Portanto, estamos na fase de movimentar as pequenas e médias empresas.
Por outro lado, desde 2008 temos dado apoio a artistas para realizarem espectáculos musicais em Macau e no interior da China. Pagamos todas as despesas e muitos deles são convidados a fazer exibições nos grandes casinos de Macau. Este ano, no terceiro trimestre, vai acontecer a 4ªedição da semana cultural da China e CPLP, em que suportamos todas as despesas de dez artistas de cada país. Também temos convidado artesãos, aqui temos artesanato de Angola... o pau preto é bem conhecido aqui. Para além disso a gastronomia angolana vai estar presente com cozinheiros que vêm de Luanda. Este ano estamos a tentar fazer coincidir esta semana cultural com a reunião Ministerial, numa altura em que se assinala o 10º aniversário do Fórum.
O Governo da Região Autónoma Especial de Macau (RAEM) quer dar apoio a Angola no sentido de conhecer mais e melhor o mercado da China. Não só no âmbito de importação/exportação dos grandes investimentos, mas também na área da cultura. Foi a partir de 2008 quando começaram a vir artistas angolanos aqui que muitos chineses ficaram a conhecer mais sobre Angola através da sua cultura. Eu, por exemplo, gosto muito daquela vossa dança em que as bailarinas estão no palco com palhas(...) é tão lindo!
Além disso, é importante notar que Macau é uma montra mundial, porque todos os anos visitam Macau cerca de 29 milhões de turistas. Alguns vão já sabendo que em Macau também há cultura angolana, para além do facto de haver uma associação dos amigos de Angola que integra alguns angolanos que aqui vivem.

Se bem entendemos, o Fórum tem também a dimensão cultural, para além da económica e comercial?
Inicialmente, em 2003, o objectivo do Fórum era apenas económico e comercial, e com o desenrolar dos anos e porque viram que Macau poderia desempenhar mais que isso, então sugeriram que pudesse desempenhar também a plataforma no âmbito cultural e é por isso que temos associações para a promoção cultural entre a China e os países da CPLP, para além da promoção económica e comercial.
Estamos convencidos que o intercâmbio cultural pode também contribuir para o estreitamento das relações económicas e comerciais.

Não há riscos de investimento de um país para o outro, ou estes riscos estão acautelados?
Vou ser franca!! Para qualquer investimento no estrangeiro, ou melhor se os angolanos quiserem investir na China ou Macau, têm de fazer estudos de viabilidade. Não há nenhum tipo de investimento que não passe por esta fase, é preciso estudar bem o mercado e decidir se vale a pena investir nesta ou naquela área. Para tal, nós temos muitos empresários em Macau que poderão dar este apoio na constituição de parcerias. Porque os nossos empresários além de conhecerem o vasto mercado chinês, conhecem os segredos dos negócios na China. Também os empresários de Macau, devido a razões históricas, conhecem a cultura angolana, muitos deles já foram várias vezes lá, portanto é bom procurar alguém que esteja no meio para poder dar ajuda neste estreitamento de relações.

Considera que o Fórum Macau, nesta fase, está a cumprir com o seu papel?
Óóhh...só temos 10 anos! Ainda estamos na fase de adolescência, penso que temos muito por aprender e muito por desenvolver ainda nos próximos 10 anos. O Fórum de Macau não acaba agora, vai continuar a se desenvolver nos anos vindouros. Principalmente, na minha opinião – como já estou nele há 10 anos, espero que as novas gerações se debrucem também no estreitamento das relações económico-comerciais entre Angola, Macau e China, porque temos muitas portas abertas até para o futuro.

O que é que aconselha aos angolanos?
Aprender mandarim (língua chinesa)! Porque é que os brasileiros têm tantos acessos aqui na China? Porque muitos brasileiros falam mandarim. E até alguns moçambicanos, guineenses e cabo-verdianos já falam mandarim. Isso ajuda muito a estreitar relações e a abrir portas. E uma das apostas do governo da RPChina é o ensino da língua chinesa, e há cada vez mais chineses a aprender português. Nós em Macau temos várias instituições que ensinam português para os chineses e muitos acabam de fazer o curso e vão logo para Angola. Já cruzei com alunos que fizeram estágio no Fórum e foram contratados para trabalhar em empresas chinesas em Angola, e estão a ganhar bons salários!

Em termos culturais, para além da música e dança, como acha que os angolanos podem aproveitar mais esta placa giratória que é Macau? Sente que falta algo?
Acho que os angolanos precisam ter mais coragem para sair do país! É preciso procurar oportunidades na RPChina, é preciso procurar parceiros para produzir mais. Porque até gora, para além do petróleo eu não sei muito bem o que se pode exportar mais. Sei da madeira que é de boa qualidade. Mas não são essas indústrias que ajudam as pequenas e médias empresas.
Portanto, é preciso ver o que se pode exportar e também ver o que se pode importar. Porque vi que muitos empresários angolanos compram muitos materiais da China, mas não os compram directamente da China, compram a intermediários o que encarece os preços das mercadorias.
Outra coisa que é bastante rica, no vosso país é a agricultura. Ainda me lembro quando estudava no liceu, parece que Angola exportava algodão, café, arroz e se não estou em erro sisal. Mas parece que agora não está a exportar nada. É preciso, também, procurar parceiros na área da agricultura, sei de algumas empresas chinesas que já estão a trabalhar neste ramo em Angola, mas não chega.
É preciso estudar qual o fluxo de circulação e aproveitar, por exemplo, a fruta que é muito boa, a manga! Para fazer sumos e outros derivados. E assim deixavam de importar esses produtos. Também podem desenvolver a criação de aves, para não importar mais frangos, mesmo os suínos.
O clima de Angola favorece tudo, a terra é tão fértil! E isso pode ser explorado para potenciar as relações de parcerias com empresas chineses e assim aumentar a oferta desses produtos para o mercado interno, o que baixaria os preços. Depois podem exportar.

Será que a sociedade de Macau conhece Angola? O que se sabe de Angola, aqui em Macau?
Há muito conhecimento! Outra coisa que eu gostava se pudesse concretizar o mais rápido possível é a celebração do protocolo de trocas de programas entre as televisões.

O que é isso, exactamente?
A televisão de Macau já assinou protocolos de troca de programas com a Guiné-Bissau, Cabo Verde, Moçambique, e com Portugal existe já há bastante tempo. Esta troca de informação permite que se conheça mais sobre o país e depois se difunda pelo vasto mercado da RPChina, traduzindo estes conteúdos em chinês. E da nossa parte os programas da RPCHina e Macau seriam traduzidos para português.
Havendo uma troca de informações e de programas de televisão, permitiria conhecer melhor e mais os povos, conhecer melhor o mercado e há uma aproximação maior entre as pessoas, entre os empresários e isto é muito bom.
Este é um passo que gostaria que a Televisão de Angola decidisse o mais rápido possível.
Aqui as pessoas já têm assistido programas da Guiné-Bissau, de Moçambique e de Cabo Verde, mas até agora não se vê nada de Angola!

Fala-se de bolsas de Estudo no âmbito do Fórum de Macau...
Aqui temos de diferenciar dois tipos de bolsas de estudos. O Governo da RPChina tem concedido bolsas de estudo a estudantes angolanos e de outras nacionalidades. Essas bolsas são para todas as províncias da China e não têm nada a ver com o Fórum.
No âmbito do Fórum de Macau, o Governo de Macau disponibiliza bolsas de estudos para dez estudantes de cada país, para licenciatura. E os critérios de selecção dos bolseiros é feito pelos respectivos países.

Uma mensagem para os angolanos?
Eu gostaria que os angolanos pudessem trabalhar cada vez mais no sentido de procurar mais os mercados externos através de Macau que poderá dar um grande contributo na aproximação dos empresários da China aos homólogos angolanos. Macau tem sempre as portas abertas para os angolanos, por razões históricas, tivemos a mesma colonização,
O que é o Fórum de Macau?
É um mecanismo multilateral de cooperação económica e comercial perseguindo o objectivo da promoção e do desenvolvimento das relações económicas e comerciais, entre a China e os Países de Língua Portuguesa, utilizando Macau como plataforma de ligação.
Criado em Outubro de 2003, designa-se “Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa”, abreviadamente “Fórum de Macau”.
Tem um secretariado permanente baseado em Macau, sendo todas as despesas da operação suportados pelo Governo da República Popular da China (RPChina).
Conta também com um secretário-geral (nomeado pela RPChina), três secretários-gerais adjuntos (um nomeado pela RPChina, um nomeado pelo RAEM e o outro indicado entre os países de língua portuguesa). Todos os países membros do Fórum têm um delegado residente, com excepção do Brasil cujo representante reside em Hong Kong.
 
Nadza Ceita
Colaboradora do OC
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Programa " Portugal - China: Encontro de Culturas, 2013-2014"


PORTUGAL-CHINA:

ENCONTRO DE CULTURAS

2013-2014

O Observatório da China (OC) e os nossos parceiros pretendem contribuir para aprofundar o amistoso relacionamento entre o Povo Português e o Povo Chinês, nomeadamente, a nível do seu intercâmbio Cultural, pelo que estamos a promover o programa “PORTUGAL-CHINA: ENCONTRO DE CULTURAS 2013-2014”. Esta nossa iniciativa insere-se na tradição do OC, de assinalar os mais importantes acontecimentos neste relacionamento, como fizemos já em 2009, para comemorar os 10 anos da exemplar passagem da Administração de Macau para o Governo da R.P. da China, bem como os 30 anos do reatamento das relações de Portugal com a China. Neste contexto, para além do multisecular relacionamento entre Portugal e a China, assinalam-se igualmente em 2013, os 20 anos da lei básica de Macau e os 10 anos de criação do Fórum de Macau. Por outro lado a ampliação a 2014 permite-nos assinalar igualmente os 35 anos de reatamento das relações diplomáticas e oficiais de Portugal com a República Popular da China.
 
Comissão de Honra deste Programa:
Conta com a participação dos presidentes das entidades envolvidas, para além de individualidades de relevo nacional, das quais destaco: o Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Dr. António Costa, o Reitor da Universidade de Lisboa, Prof. António Sampaio da Nóvoa, o General Rocha Vieira, o Professor Adriano Moreira, o Eng. Miguel Anacoreta Correia (Secretário Geral da UCCLA), Prof. Miguel Honrado, presidente da EGEAC,e a Profª Maria Inês Cordeiro, Presidente da Biblioteca Nacional de Portugal, o Prof. Wu Zhiliang, presidente da Fundação Macau, o Dr. Carlos Monjardino, Presidente da Fundação Oriente, o Dr. Carlos Melancia, Presidente da Fundação Jorge Alvares, o Prof. Jin Guoping, National Research Centre of Overseas Sinology of Beijing Foreign Studies University, o Prof. Narana Coissoró, Presidente do instituto do Oriente, a Profª. Ana Maria Amaro, presidente do Instituto Português de Sinologia, e a Profª. Ana Paula Laborinho, Presidente do Camões- Instituto da Língua e da Cooperação, entre outros.

Temas Centrais: Portugal e a China: Intercâmbios histórico-culturais-económico-sociológicos e científicos, do passado ao futuro.

Áreas de Atuação:

O entendimento pelo OC da relevância do relacionamento amigável e contínuo entre Portugal e a China levou ao planeamento, no âmbito da sociedade civil, de um programa de iniciativas de índole diversificada a desenvolver em 2013-2014: 1) Conferências Internacionais, 2) Estudos e Edições, 3) Exposições, 4) Iniciativas para Crianças e Jovens, 5) Espetáculos e outros eventos.
 
A concretização destas iniciativas conta com o envolvimento direto de um amplo leque de diferentes entidades, destacamos em primeiro lugar a ativa participação e empenho da Embaixada da China, na pessoa do Sr. Embaixador da China, Dr. Huang Songfu, a quem agradecemos. Destacamos igualmente o Ministério da Cultura Chinês e o Conselheiro para os Assuntos Culturais da Embaixada da China, Dr. Shu Jianping. De entre as instituições académicas chinesas destacamos o Centro de Estudos dos Países de Língua Portuguesa (CEPLP), dirigido pelo Prof. Catedrático Wang Cheng’na (ex-Secretário Geral do Fórum Macau), do Instituto de Estudos Regionais da Universidade de Economia e Negócios Internacionais de Beijing (UIBE); o Centro para o Estudo das Relações entre a China e o Ocidente, dirigido pelo Prof. Catedrático Jin Guo Ping, da Universidade de Línguas Estrangeiras de Beijing. A Universidade de Macau e o Instituto Politécnico de Macau.

Naturalmente o Observatório da China tem vindo igualmente a desenvolver parcerias privilegiadas com várias instituições nacionais, de que se destacam a Câmara Municipal de Lisboa, a Imprensa Nacional Casa da Moeda, a União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa (UCCLA), a Universidade de Lisboa e o Instituto Confúcio, a Faculdade de Belas Artes em especial, e a Biblioteca Nacional de Portugal, entre muitas outras instituições de ensino superior, órgãos de comunicação social, câmaras municipais, empresas, e outras entidades relacionadas com a China.

Destacamos como Media Partner o grupo RTP (com a Antena 1).

Do vasto leque de ações previstas, e já em processo de organização, gostaríamos de destacar as seguintes iniciativas:

1. CONFERÊNCIAS INTERNACIONAIS

1.1  . “Face to Face. The Transcendence of Chinese Arts in China and Beyond” (A Transcendência da arte chinesa na China e para além de si), a realizar em Lisboa de 2 a 5 de Abril de 2013, organizada pela Faculdade de Belas Artes (Centro de Investigação de Ciências da Arte e do Património – Francisco de Holanda, com a parceria especial do Observatório da China). A Comissão científica já selecionou 34 comunicações vindas de vários países da Europa, Ásia e América. Pretende-se apresentar uma grande variedade de novas perspetivas sobre as mudanças artísticas e estilos de artes chineses, desde a Antiguidade até á época Contemporânea.

 1.2   “Portugal-China: Relações Históricas e Perspetivas Futuras”, a organizar pelo Centro de Estudos dos Países de Língua Portuguesa (CEPLP), dirigido pelo ex-Secretário Geral do Fórum Macau (Prof. Wang Cheng’na), pelo Instituto de Estudos Regionais da Universidade de Economia e Negócios Internacionais de Beijing (UIBE), conjuntamente com o Observatório da China, Final de 2013. 

1.3  Seminário sobre “O desenvolvimento do ensino da língua portuguesa em Macau e na China”, em parceria com o Instituto Politécnico de Macau, prevendo-se a sua realização finais de 2013.

1.4  “A China, Portugal e a Europa face à crise e à globalização”, a organizar pelo Observatório da China, no início de 2014.

1.5  Outras conferências terão também o apoio do Observatório da China, nomeadamente “Portugal, China and PortugueseSpeaking Countries: Past, Present and Future Challenges”, painel do Observatório da China na ICAS 8: The East-West Crossroads, junho de 2013 em Macau.
 
2. ESTUDOS E EDIÇÕES

1.1.    Edição de um livro de atas por cada conferência realizada, contendo as comunicações apresentadas.

1.1.1.      São de realçar os dois volumes (um já editado) Face to Face, sobre arte chinesa, da antiguidade à contemporaneidade.

1.2.    Realização de relatórios e estudos, a promover pelo Observatório da China, em conjunto com o Centro de Estudos dos Países de Língua Portuguesa (CEPLP), o Instituto de Estudos Regionais da Universidade de Economia e Negócios Internacionais de Pequim (UIBE), o Instituto Politécnico de Macau e a Universidade de Macau. Estes serão actualizados anualmente (a partir de 2014) em edição digital, mas sempre que se justifique terão edição em papel e versarão sobre as seguintes temáticas:

a.       Estudo da língua Chinesa em Portugal e do Português na China (tendências e evolução, nomeadamente onde e como se ensina, durante quanto tempo, e qual o tipo de estudante);

b.      Investimento de empresas e do estado chinês em Portugal e de empresas portuguesas na China;

c.       Evolução das relações económicas chinesas contemporâneas na CPLP;

d.      Tendências do turismo chinês em Portugal;

e.       Evolução histórica e cultural das relações Portugal-China.
 

3. EXPOSIÇÕES

3.1. Exposição de Arte e Design, na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa. Catálogo já editado. Inaugurada a 2 Abril 2013

3.2. Exposição Documental e Bibliográfica com a Biblioteca Nacional de Portugal, que se associou a este programa.

3.3. Organização de exposições em Guimarães, Coimbra, Évora sobre a China com o apoio da Embaixada da China e do Ministério da Cultura da RPC.

 
4. INICIATIVAS PARA CRIANÇAS E JOVENS

 4.1. Concurso de medalhística: com a Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, organizámos um concurso para selecionar o melhor projeto de uma medalha para o programa “Portugal-China: Encontro de Culturas, 2013-2014”, já produzida com a parceira da Imprensa Nacional-Casa da Moeda e com o apoio da Embaixada da China.

4.2. Organização da discussão do tema “Relações Portugal China” nas escolas do ensino básico e secundário, durante o ano letivo 2013-2014, a desenvolver em colaboração com a Direção Geral de Educação do Ministério da Educação e Ciência.

4.3. Apoio ao concurso internacional de animação “Povos Cruzados” (www.bang-awards.com), já em curso organizado pela Câmara Municipal de Torres Vedras.

5. ESPETÁCULOS E OUTROS EVENTOS
5.1.Diversos espetáculos de música erudita e popular chinesa e portuguesa, dança, teatro e ópera, serão organizados em 2013 e 2014, com o patrocínio de várias instituições.

5.2.Um dos temas das Marchas Populares de Lisboa 2013 é a China. A população de Lisboa poderá assistir à dança do dragão. O Observatório através da sua parceria com a EGEAC, está a sensibilizar alguns dos nossos parceiros, para conseguirmos os apoios financeiros para levar a Marcha vencedora de Lisboa 2013, a desfilar em Macau, em 2014.

5.3.Espetáculo “Paixão Lusófona na China”, com artistas portugueses, brasileiros, Angolanos e chineses, no Auditório de Ópera do Conservatório da China, em Beijing, a 15 de Junho de 2013, às 19.30.
5.4.O Observatório da China com o precioso apoio da Embaixada da China está a planear a vinda de um grupo de artistas chineses, em Setembro de 2013, possivelmente uma companhia Ópera de Pequim.
5.5.Organização de um festival de cinema chinês e português sobre a China, em parceria com o Cinema S. Jorge e com a Cinemateca.

 
Nadza Ceita
Assistente da Direção
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"PORTUGAL-CHINA: ENCONTRO DE CULTURAS 2013-2014”
 
 
A apresentação pública do programa - “PORTUGAL-CHINA: ENCONTRO DE CULTURAS 2013-2014”, a decorrer no dia 2 de Abril de 2013, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Lisboa, na praça do município, às 18h30m. Esta sessão incluirá igualmente o Lançamento da medalha-biombo do programa, a Abertura da Conferência Internacional: "FACE TO FACE: the transcendence of the Arts in China" (http://www.facetoface.fba.ul.pt); e a Inauguração da Exposição de Arte Contemporânea sobre o tema Portugal-China.
  
Este programa inclui:
1) Conferências Internacionais, 2) Estudos e Edições, 3) Exposições, 4) Iniciativas para Crianças e Jovens e 5) Espetáculos e Outras Iniciativas. Consubstanciando deste modo, em 2013, um amplo programa da sociedade civil de intercâmbio cultural entre Portugal e a China, através da colaboração de diversas entidades, nomeadamente universidades, câmaras, empresas, associações e outras entidades relacionadas com a China.
Um dos temas das Marchas Populares de Lisboa 2013 é a China. O Observatório através da sua parceira com a EGEAC, está a sensibilizar alguns dos nossos dos nossos parceiros, para conseguirmos apoios financeiros para levar a Marcha vencedora à Macau, em 2014. Está igualmente planeada a vinda da Ópera de Pequim em Setembro de 2014.   
programa “PORTUGAL-CHINA: ENCONTRO DE CULTURAS 2013-2014” tem o apoio e colaboração ativa da Embaixada da China. Tem ainda o apoio do grupo RTP, como Media partner (Antena 1) e a EDP como Master partner.

Medalha
 
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Nadza Ceita
Assistente da Direção
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