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A caligrafia chinesa enquanto arte sublime no Museu do Oriente




“Caligrafia num só traço” do Venerável Mestre Hsing Yun

A caligrafia chinesa enquanto arte sublime no Museu do Oriente

“Caligrafia num só traço”, um conjunto de obras da autoria do Venerável Mestre Hsing Yun, budista e calígrafo, é a exposição que o Museu do Oriente inaugura a 18 de Janeiro, às 18h30.

Cada uma das 56 obras em exposição foi desenhada com um único traço, uma técnica que deriva da gradual perda de visão do Venerável Mestre Hsing Yun que, com a dificuldade em ver, desenvolveu uma forma de, após mergulhar o pincel na tinta, escrever os caracteres de uma só vez.

No Oriente, a caligrafia é uma forma de arte ao mesmo nível da pintura e da poesia, sendo mais do que uma mera criação de símbolos – o calígrafo combina corpo, mente e pincel para criar caracteres que são reveladores do seu espírito e personalidade. Através da sua arte, o Venerável Mestre Hsing Yun defende a igualdade entre todos os seres humanos e tradições religiosas, um valor que transparece nas mensagens da sua caligrafia, através de conceitos como “A alegria e a harmonia”, “O respeito mútuo e a tolerância”, “A igualdade e a paz” ou “Mudar o mundo para bem da Humanidade”.

Respeitado pelo trabalho humanitário que desenvolve em todo o mundo, pela sua caligrafia feita num só traço e pela facilidade em ensinar o Dharma (ensinamentos de Buda), o Venerável Mestre Hsing Yun nasceu em 1927, em Yangzhou, província de Jiangsu, na China. Aos 12 anos entrou para um mosteiro em Nanjing e em 1941 já se encontrava ordenado. Aos 22 anos, em 1949, durante a turbulência da guerra civil decidiu deixar a sua terra natal e foi para Taiwan, onde começou a desenvolver e a difundir o Budismo Humanista. Em 1967 fundou a ordem budista Fo Guang Shan (Buddha’s Light Mountain) e, a partir daí, implantou mais de 200 templos em todo o mundo, universidades, colégios budistas, entre várias outras instituições, enquanto meios de aproximar as pessoas ao budismo.

Desde que deixou a função de abade em Fo Guang Shan, em 1985, tem vindo a propagar o Dharma pelos cinco continentes e, com o propósito de reforçar o seu trabalho de divulgação do budismo, fundou a Buddha’s Light International Association, em 1991. Existem hoje mais de 200 associações em todo o mundo, com mais de um milhão de membros.

A exposição resulta de uma co-produção com o templo Fo Guang Shuan em Portugal e a Associação Internacional Buddha’s Light de Lisboa.

Nos dias 20 de Janeiro e 3 de Fevereiro, às 16h00, realizam-se visitas guiadas a esta exposição, em português e, nos dias 28 de Janeiro e 4 de Fevereiro, em chinês.

Exposição “Caligrafia num só traço”
Inauguração | 18 de Janeiro | 18h30
Até 18 de Fevereiro
Horário: terça-feira a domingo, 10.00-18.00
(à sexta-feira o horário prolonga-se até às 22.00, com entrada gratuita a partir das 18.00)
Preço: 6 €
Co-produção: Associação Internacional Buddha’s Light de Lisboa e Templo Fo Guang Shuan em Portugal


Visitas guiadas gratuitas:
20 de Janeiro e 3 de Fevereiro (às 16h), em Português.
28 de Janeiro e 4 de Fevereiro (às 16h), em Chinês.


Informações adicionais para a Comunicação Social:
LOGOTIPO LPM 30 ANOS 15 01 16
Margarida Pereira
961 334 957
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