.

Christine Loh - Conferência "A China e o Mundo"


Christine Loh
CICLO GRANDES CONFERÊNCIAS
Quarta, 24 Nov 2010
18h30
Fundação Calouste Gulbenkian
Auditório 2


A jurista Christine Loh, co-fundadora e responsável pelo think tank Civic Exchange sobre políticas públicas, é a próxima oradora do Ciclo Grandes Conferências, a realizar no próximo dia 24 de Novembro, às 18h30. Envolvida no trabalho de várias organizações não-governamentais ligadas à gestão da qualidade do ar, planeamento urbano e design das cidades, Christine Loh tornou-se uma voz de referência na definição de políticas públicas, conhecida pelo seu trabalho de mediação em processos de diálogo que envolvem múltiplas entidades. A revista Business Week apontou-a duas vezes, em 1998 e em 2000, como figura de destaque na Ásia, e foi considerada “Herói do Ambiente”, em 2007, pela revista Time.

Antes de criar o Civic Exchange, Christine Loh trabalhou mais de uma década no sector privado, em lugares de chefia em empresas multinacionais. Em 1980, fez parte de um dos primeiros grupos de empresários destacados para trabalhar em Pequim, onde ajudou a instituir o primeiro gabinete de Relações Externas dos Estados Unidos. Em 1992, foi nomeada para o Conselho Legislativo de Hong Kong, vencendo as eleições em 1995 e 1998. Na sua carreira política destaca-se a introdução de importantes medidas anti-corrupção, medidas no domínio do acesso à informação, direitos territoriais e legislação a favor da igualdade de oportunidades.

Com vários livros editados sobre alterações climáticas, energia, desenvolvimento sustentável e política, os seus artigos podem ser lidos em Hong Kong e no estrangeiro, em publicações de grande tiragem, mas também no meio académico.

Pelas Grandes Conferências 2010 já passaram nomes como os de Tara Gandhi, a neta do fundador da Índia moderna, e Maílson da Nóbrega, antigo ministro brasileiro das Finanças. Esta conferência será apresentada pelo director do Instituto Português de Relações Internacionais, Carlos Gaspar e terá lugar no Auditório 2, com entrada livre.

Mais informações: http://www.gulbenkian.pt/index.php?object=160&article_id=2687&langId=1
.

VI Fórum Internacional de Sinologia



O Observatório da China tem o prazer de se associar à divulgação do VI Fórum Internacional de Sinologia, que irá decorrer nos dias 24, 25 e 26 de Fevereiro de 2011.
.

"A GRAND CHINESE CLIMATE SCHEME" - the first paper in the "Risoe DTU Climate Paper Series"

Dear Climate-L reader,

The first paper in the "Risoe DTU Climate Paper Series“ is now available. It can be downloaded from http://cd4cdm.org/Publications/GrandClimateSchemeChina.pdf

The title of the paper is "A GRAND CHINESE CLIMATE SCHEME" and it analyses the Chinese climate policies and initiatives. It argues that China can, and should, be seen as a climate ‘champion’ that has the potential to change the current market situation both for carbon credits and clean energy technologies.

At COP15, China made an "unconditional" commitment to reduce its carbon emission intensity by 40-45% below 2005 levels by 2020, thus breaking away from its traditional stance of non-commitment in global climate negotiations. While the boldness of this emissions intensity target is debated, it is clear that it stands to radically change China’s approach to, and benefit from, the CDM. Specifically, it can no longer be assumed that China will find it beneficial to export its CERs – indeed she is well positioned to withdraw her credits from the market. Such a move would serve a double purpose: it would help China meet its domestic intensity target by jump-starting a domestic Chinese carbon market; and it could create a credit shortage in the global carbon market, particularly if China can convince her allies in Brazil and India to follow suit, thus forcing particularly Europe to increase investments in renewable energy technology to replace emissions reductions that so far, through the CDM, have been created abroad. As China over the past few years has developed a significant renewable energy industry, she would, by withdrawing the credits, expand the market for her own technology.

Yet another thought-provoking development is that state-owned Chinese developers have already expanded their activities in the African renewable energy sector by entering cooperation agreements with local power corporations and implementing hydro and other renewable energy projects. From here China could continue to be engaged in supplying CERs to a primarily European market, where she has in this scenario herself induced a credit shortage that may send carbon prices soaring and lead to a scramble for CERs from African CDM projects. With her own financing and technology, and cooperation agreements with African governments, China could thus remain a major indirect supplier of CERs, at far-higher CER price than those currently attracted by projects in China. The fascinating thing about this scenario is that China is now in a position to make almost all of this happen on its own.
.