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Exposição de Fotografia "A China é Bela"

O Observatório da China associa-se à divulgação da exposição de fotografia "A China é Bela", promovida pelo Centro Científico e Cultural de Macau e pela Embaixada da República Popular da China, que terá lugar no dia 24 de setembro, às 18h30, no Centro Científico e Cultural de Macau, em Lisboa.


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Lançamento - Dicionário de História Empresarial

O Observatório da China associa-se à divulgação do lançamento dos livros " Dicionário de História Empresarial Portuguesa Séculos XIX e XX Volume I - Instituições Bancárias e Volume II - Seguradoras", que terá lugar na Biblioteca da Imprensa nacional, em Lisboa, no dia 2 de Outubro, às 18.30 horas.


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Encontro com a Presidência da Imprensa Nacional - Casa da Moeda

Presidente do Observatório da China apresenta o programa "Portugal-China: Encontro de Culturas 2013-2014", e convida o Presidente da Imprensa Nacional - Casa da Moeda, Dr. Rui Carp, para a Comissão de Honra e para a conferência internacional "Portugal-China: 35 Anos de Cooperação e Potencialidades Futuras" o qual aceita e dá continuidade à anterior parceria com o OC.




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Observatório da China organiza Conferência Internacional

O Observatório da China está a organizar a conferência internacional “Portugal-China: 35 anos de Cooperação e Potencialidades Futuras”, que se realizará no dia 8 de outubro, na Fundação Calouste Gulbenkian, e, no dia 9, no auditório da Casa de Histórias Paula Rego, em Cascais.
A mesma estará dividida em quatro painéis cujos dois primeiros serão na Gulbenkian:

I - "Portugal - China: Encontro de Culturas ao Longo da História"
II - "Portugal - China: Laços Diplomáticos e Lusofonia"

No Auditório Paula Rego - Cascais:

III - "Portugal - China: Os Novos Caminhos do Conhecimento e da Aprendizagem dos Negócios"
IV - "Portugal - China: O Mar e Potencialidades Futuras"

Brevemente publicaremos o programa com a informação detalhada.



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Portugueses na China, uma História de 500 anos

Em 1513 Jorge Álvares chega à China. Pelo que se conta, foi o primeiro europeu a pisar em solo chinês. Viagem de sondagens. 500 anos depois, precisamente no dia 02 de setembro de 2013, encontramos em Pequim (Beijing), na capital chinesa, um grupo de mais de 30 portugueses que acabara de chegar à China com o objetivo sublime de (re) visitar uma parte de sua história.
A programação do grupo é extensa. Uns 13 dias, em diversos lugares, como Pequim e Macau. O grupo é ligado ao Centro Nacional de Cultura (CNC) de Portugal, uma instituição-chave na defesa do patrimônio cultural português. Como guia, um dos principais conhecedores das relações sino-ocidentais, o historiador, tradutor e sinólogo António Graça de Abreu. E claro, acompanhando o grupo, o presidente do CNC, o entusiasta catedrático Guilherme D'Oliveira Martins, com amplo currículo na vida pública do seu país.

E claro que entre 1513 e 2013 temos muitas marcas desses contatos. Marcas vivas, como as que podem ser sentidas no antigo Observatório Astronômico de Pequim (北京古观象台), local do nosso encontro com o grupo. Relembre-se que 1774, o padre português Félix da Rocha foi nomeado como diretor do referido Observatório.
Nessa dança do tempo ali estávamos para participar de um Workshop sobre o padre português Tómas Pereira (1645 - 1708), grande exemplo da capacidade de construir amizades entre povos tão diversos. No evento, primeiro vieram as palavras de boas vindas, proferidas pelo professor Zhu Jin, diretor do Planetário de Pequim, e pelo embaixador de Portugal na China, o Dr. Jorge Torres Pereira, que enfatizaram a relevância do encontro. Depois o momento dos palestrantes.


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A história de uma menina chinesa cujo desejo era ir à escola

De regresso à escola - Museu do Oriente21 Setembro

Já com saudades da escola? Que bom poder rever colegas e amigos e, agora, um pouco mais crescido, poder iniciar tudo de novo! Mas será que ir à escola é igual em todas as partes do mundo? Será sempre tão fácil? Contar-te-emos a história de uma menina chinesa – M Yan - cujo desejo maior era mesmo ir à escola.

Horário: 11.00 às 12.30
Preço: €3,50/participante (adulto ou criança)
Público-alvo: Famílias (crianças a partir dos 4 anos)
Participantes: Mín.15, Máx.25

Necessária marcação até 15 de Setembro.


> Informação
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Senhor Embaixador da China, Huang Songfu, e o Presidente do Observatório


No passado dia 20 de Agosto reuniu-se o Presidente do Observatório da china (OC) com o Senhor Embaixador da China, Huang Songfu, onde agradeceu a sua disponibilidade para fazer uma intervenção na mesa de abertura da conferência sobre os 35 anos Portugal-China, a realizar-se no dia 8 de outubro, na Fundação Calouste Gulbenkian, e concedeu o apoio institucional para os restantes projetos do OC em 2015.

O Embaixador agradeceu as atividades desenvolvidas pelo Observatório, e considerou-as muito importantes para a consolidação das relações de amizade entre os 2 países, pelo que expressou formalmente o apoio político da embaixada ao OC e às suas atividades programadas.






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56个民族的全家福 Os 56 Grupos Étnicos da China 民乐《祖国之春》

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Coro MOLIHUA

O Observatório da China tem o prazer de se associar à divulgação da meritória iniciativa do Coro MOLIHUA:

Este coro foi fundado em 2009, pela Profª Wang Suoying e pelo Prof. Lu Yanbin (no âmbito das suas aulas e com alunos  do Curso de Língua e Cultura Chinesa) e tem a direção  artística do Maestro Carlos Santos Silva.
A apresentação em concerto na China do Coro Molihua incluí, nomeadamente:

·    Dia 27 de Julho de 2014 (domingo), às 16h30, no Centro Cultural da Universidade de Macau, com entrada livre;
·  Participação como convidado do Festival Internacional Coral da China 2014 (28.07.2014 a 04.08.2014);
·  1 de Agosto de 2014 (14h30/17h00) no Centro Artístico da Biblioteca Nacional em Beijing, além de outras atuações


O Observatório da China dá os parabéns a mais esta iniciativa do Coro Molihua, desejando-lhe o maior sucesso na China, numa original apresentação e interação da cultura musical portuguesa e chinesa entre o público chinês.


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FICH - Festival Internacional de Cinema Chinês e Lusófono

Terá início na próxima segunda-feira, dia 23 de junho, a primeira edição do Festival Internacional de Cinema Chinês e Lusófono - FICH. 
Para receber todas as atualizações, poderá subscrever a newsletter, bem como acompanhar todas as atualizações através do facebook.







Este evento é organizado pelo Observatório da China e conta com o apoio institucional da UCCLA.
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Curso de Verão "Imagens da China Contemporânea"

Irá decorrer entre 14 e 18 de Junho, no Instituto do Oriente - ISCSP, a primeira edição do Curso de Verão Imagens da China Contemporânea, com Ana Catarina Leite, António Barrento, Beatriz Hernandéz, Tânia Ganito e Irene Rodrigues.

A todos os interessados as inscrições realizam-se entre 16 de Junho e 1 de Julho. 

Informações e Contactos
Dr. Pedro Lagos de Abreu


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1ª Edição do Festival Internacional de Cinema Chinês e Lusófono

Vimos divulgar o Festival Internacional de Cinema Chinês e Lusófono - FICH – organizado pelo Observatório da China, que nesta sua primeira edição está integrado no Programa "Portugal-China: Encontro de Culturas 2013-2014", e irá realizar-se na semana de 23 a 29 de Junho de 2014, no Cinema São Jorge e Cinemateca Portuguesa em Lisboa, e conta com o apoio da UCCLA, da Câmara Municipal de Lisboa - EGEAC e da Embaixada da República Popular da China. Gostaríamos ainda de informar que o FICH está igualmente integrado no programa oficial das Festas da Cidade de Lisboa. O objetivo deste Festival é dar a conhecer os diferentes olhares do Cinema Chinês e do cinema de origem lusófona cuja temática seja a China e a influência oriental nas respectivas sociedades. Pretendemos que este projeto tenha continuidade, a fim de aprofundar o conhecimento e aproximação com a China, passando a fazer parte da agenda cultural anual da cidade de Lisboa e do país. 
O FICH será organizado em três categorias/géneros: longas-metragens de ficção, curtas-metragens de ficção e documentários, sendo os filmes destas categorias divididos em 3 secções ("China País Multi-Cultural e Multi-Étnico", "Macau" e "A Indústria Cinematográfica Contemporânea na China e nos Países Lusófonos de Ambiência Chinesa").
Paralelamente à exibição dos filmes, serão organizados três colóquios, abertos ao público e à comunicação social, incidindo nas temáticas das secções anteriormente mencionadas. 




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O Observatório da China vem divulgar o colóquio Portugal-China, a decorrer no dia 3 de junho, entre as 9h30 e as 13h00 na Sala do Senado da Assembleia da República.



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O Observatório da China associa-se à divulgação do Seminário Permanente de Estudos sobre Macau - Presença de Camões em Macau: Tradição e Historicidade, que irá decorrer dia 3 de junho, pelas 18h00, na faculdade de Ciências Sociais e Humanas.




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Seminário Permanente de Estudos sobre Macau

No  próximo dia 30 de Maio irá decorrer mais uma sessão do Seminário Permanente de Estudos sobre Macau, que estará a cargo da investigadora Ana Catarina Leite (FCSH-NOVA). Como informa o poster em anexo:
Visionamento do Filme Isabella (17.30h) e às 19 horas a Palestra "Representar Macau no Cinema Contemporâneo de Hong Kong: Uma Leitura de Isabella, de Pang Cheung-Ho".
Poderão optar por assistir apenas ao filme ou apenas à palestra, ou a ambos.

30 de Maio

Anfiteatro 002, piso -1, torre A (no recinto principal da FCSH, Av. de Berna, n. 26).


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Espetáculo - Delegação Cultural e Artística do Instituto Politécnico de Macau

O Observatório da China pretende divulgar o evento promovido pela Delegação Cultural e Artística do Instituto Politécnico de Macau, a decorrer no dia 22 de maio, quinta-feira, na Aula Magna da Universidade de Lisboa. O espetáculo é de livre acesso e no final serão sorteadas duas viagens à China. 

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Presidente da República Portuguesa de visita à China

Na sequência da visita do Exmo. Senhor Presidente da República à China, a Televisão de Pequim (BTV) irá transmitir, entre os dias 16 de 18 de maio, um documentário de três episódios sobre Portugal. A série, realizada em Setembro 2013, será transmitida no canal televisivo Notícias de Pequim pelas 9h10, hora local (2h10 em Portugal), podendo também ser visualizada na Internet no sítio http://itv.brtn.cn/live?channel_id=83&cvod=1&time=0
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Orquestra Infanto-juvenil de Cantão em Portugal

Realizou-se no passado dia 6 de maio, no Grande Auditório do Conservatório de Música de Coimbra, o espetáculo da Orquestra Infanto-juvenil de Cantão (Dongchuan Road Primary School Wind Band), que contou com o apoio do Observatório da China, Câmara de Cooperação e Desenvolvimento Portugal-China, UCCLA, Conservatório de Música de Coimbra e a Universidade de Coimbra. O OC, representado pelo Presidente Rui Lourido, recebeu a comitiva de Cantão, em Lisboa.







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Seminário sobre 35 anos das relações Portugal-China acontece em Beijing

Foi realizado ontem (15) na Universidade de Economia e Negócios Internacionais da China (UIBE, sigla em inglês) um seminário sobre os 35 anos das relações diplomáticas entre Portugal e China e as potencialidades futuras.
Rui Lourido, presidente da organização portuguesa Observatório da China proferiu um discurso no evento, dizendo que a cooperação entre a China e Portugal deverá ser duradoura e do tipo Win-Win. Na opinião dele, a entrada do capital chinês no setor energético de Portugal ajuda o país a sair do apoio financeiro da União Européia e do FMI. Para Lourido, a China desempenha um papel importante para ajudar Portugal a sair da crise financeira. Por outro lado, o investimento da China na Europa deixou o país asiático menos dependente do dólar, o que é favorável para o desenvolvimento econômico e a estabilidade nacional.
Na ocasião, Jin Guoping, diretor do Centro de Estudos de Macau do Instituto de Sinologia de Portugal, enfatizou o papel de Macau para os intercâmbios bilaterais. Ele espera que China e Portugal fortaleçam as cooperações técnicas. Para ele, a UE deve liberar a censura técnica para a China, deixando o país participar da construção de ferrovias de alta velocidade em Portugal. Ele acredita que a ação possa elevar o desenvolvimento das relações bilaterais entre os dois país para um novo patamar.

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OC acompanha Visita de Estado à China

O Observatório da China, representado pelo Presidente Dr. Rui Lourido, foi convidado a acompanhar a Visita de Estado à China e a integrar a comitiva do Senhor Presidente da República de Portugal, Aníbal Cavaco Silva, que está a decorrer de 12 a 19 de Maio.
Com o objetivo de ampliar o impacto cultural e académico, o Observatório organiza conjuntamente com várias Universidades e a Academia de Ciências Sociais da China, várias conferências e palestras alusivas aos 35 anos do Estabelecimento das Relações Portugal-China.


Beijing:

Dia 15, 9h30 – 12h00:
O Dr. Lourido participará no “Colóquio sobre os 35 anos de Relações Diplomáticas Portugal – China e potencialidades futuras”, organizado conjuntamente com o Centro para o Estudo dos Países de Língua Portuguesa (dirigido pelo Prof. Catedrático Wang Cheng’an, da Beijing University of International Business and Economics Studies -Vice-Presidente do China Institute for WTO -  Ex. Secretário Geral do Fórum Macau) e com a participação do Centro para o Estudo das Relações China Ocidente, dirigido pelo Prof. catedrático Jin Guoping da Universidade de Línguas Estrangeiras de Beijing, nosso associado. O reitor da UIBE confirmou a sua presença e através do CEPLP irá organizar uma cerimónia para a assinatura do Protocolo de colaboração com o Observatório da China.


Macau:
Contatos com a Direção do Instituto Cultural de Macau, bem como com os gestores do Festival de Macau e da Orquestra de Macau.
 No dia 19 de manhã o Dr. Rui Lourido, dará uma palestra na Universidade de Macau, organizada pelo Departamento de Estudos Portugueses.

Cantão (20 a 23 de Maio):

Depois de Macau o Presidente do OC seguirá para Cantão, onde será recebido pelo Vice-Mayor do Governo de Guangzhou (nomeadamente ultimará a contratação da vinda da Ópera de Cantão a Portugal). O será recebido pela Academia de Ciências Sociais de Cantão, onde o Prof. Rui Lourido, fará uma palestra sobre as relações Portugal – China, dimensão histórica e potencialidades futuras.






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Orquestra Infanto-juvenil de Cantão, China em Coimbra - 6 de Maio de 2014

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Governo prepara novo acordo de cooperação com a China na área da ciência


No ano passado, Portugal e China já tinham assinado um primeiro protocolo na área da ciência que “significou a criação de um centro de inovação na China em materiais avançados chinês e português”, recordou Nuno Crato, à margem da assinatura do memorando de entendimento entre a portuguesa Tekever e a Shanghai Engineering Center for Microsatellites. “E iremos agora, na visita presidencial (à China), assinar um novo acordo de cooperação científica agora na área marítima”, adiantou o ministro da Educação, acrescentando que “a cooperação com a China é fundamental para o nosso país”.   Quanto à parceria entre a Tekever e a empresa chinesa, Nuno Crato é de opinião que este é “um acordo paradigmático do que temos na ciência portuguesa, na tecnologia e na indústria portuguesa”.   Também Paulo Portas, vice-primeiro ministro presente no evento, referiu que “Portugal é capaz de exportar tecnologias altamente sofisticadas e estamos a exportar cada vez mais produtos tecnológicos e cada vez mais para países não europeus”.   E este cenário “é um sinal do que deve ser o pós troika”, concluiu o governante.



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Academia Luís Figo na China em Pequim

A academia chinesa de futebol com o nome do antigo capitão da seleção portuguesa Luís Figo inicia a atividade no próximo sábado em Pequim, primeira etapa de um programa de formação que irá estender-se a dez cidades chinesas.

Fonte:http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=697022
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Investimento direto estrangeiro na China aumentou 5,5% para 22.800ME no 1.º T

 O investimento direto estrangeiro na China atingiu os 31.549 milhões de dólares (22.800 milhões de euros) no primeiro trimestre, mais 5,5% do que no mesmo período do ano passado.
Apesar da subida, em março o investimento direto estrangeiro caiu 1,5% face ao mesmo mês de 2013.
No primeiro trimestre os investidores estrangeiros mostraram-se especialmente interessados nas atividades relacionadas com o setor dos serviços e da agricultura, que aumentaram 20,1 e 32,2%, respetivamente, enquanto o investimento na indústria seguiu a sua tendência de queda ao diminuir 11,7%.
Segundo a zona de origem do investimento, as empresas do sudeste asiático aumentaram a sua atividade em 7,9% com a Coreia do Sul a registar um aumento de 162,13%.
Em sentido negativo seguiam os investimentos das empresas japonesas com uma queda de 47%, da União Europeia, a descerem 24,5% e dos Estados Unidos, com uma queda de 2%.

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China tem 440 Institutos Confúcio em todo o mundo

A China já estabeleceu 440 Institutos Confúcio e 646 Salas de Aula Confúcio em 120 países e regiões do mundo, segundo o Livro Azul sobre o Desenvolvimento Cultural da China para 2013. De acordo com o documento divulgado hoje (17) em Beijing, os Institutos Confúcio são um marco cultural que apoia a divulgação da língua chinesa.
O relatório, que foi elaborado pela Universidade de Hubei e pela Editora da Academia das Ciências Sociais, revela ainda que o rápido crescimento dos Institutos Confúcio ultrapassou outros institutos internacionais de promoção linguística.
Entre 2010 e 2013, o número dos Institutos Confúcio aumentou a um ritmo de cerca de entre 30 e 40 por ano. Segundo dados divulgados no site da Mídia Cultural da China, cerca de 100 milhões de estrangeiros estudaram mandarim em 2010 e o número atingiu 150 milhões em 2013. O relatório considera que, embora seja difícil obter dados precisos, o número aumenta de ano para ano.

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Lançamento | Portugal-China: 500 anos | 22 abr. | 18h00 | BNP

O Observatório da China apoia a divulgação do lançamento do livro Portugal-China 500 anos, a realizar-se no dia 22 de abril, pelas 18h00, nas instalações da Biblioteca Nacional de Portugal.


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Lançamento do livro Império Nuclear. A Era Pós-Fukushima

O Observatório da China pretende divulgar o convite para o lançamento do livro Império Nuclear. A Era Pós-Fukushima, no dia 23 de abril, às 18h30, na Sala do Arquivo do Paços do Concelho.




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Curso de Cinema Chinês

O Observatório da China associa-se à divulgação do Curso de Cinema Chinês, que irá decorrer no Instituto Oriental da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, da Universidade Nova de Lisboa, entre 3 de Maio a 5 de Julho de 2014 (10 sessões), lecionado pela Professora Ana Catarina Leite. 

Este curso tem por objetivo o estudo do cinema no mundo chinês em várias vertentes e irá principalmente adotar uma perspetiva sociocultural, não só tomando em conta os próprios textos cinematográficos como também o meio e as sociedades em que se inserem. Na primeira parte, far-se-á uma abordagem cronológica, acompanhando o desenvolvimento do cinema da China continental desde a sua origem até à atualidade. 

Uma abordagem temática na segunda parte permitirá a análise de vários aspetos específicos como os géneros populares do cinema chinês e o cinema sobre o mundo chinês por realizadores estrangeiros. Esta parte também permitirá focar regiões como Taiwan, Hong Kong e a diáspora chinesa. Será apresentado, sempre que possível, um filme inteiro por sessão, com legendas em português ou inglês, e ainda ‘clipes’ de filmes e outros materiais audiovisuais. 

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O sismoscópio de Zhang


É verdade: a nossa tendência é pensar que os povos antigos eram incapazes de alcançar resultados tecnológicos digno de nota, algo que achamos ser um exclusivo da nossa sociedade.
O sismógrafo, por exemplo.
O primeiro sismógrafo moderno foi inventado em 1703 pelo físico francês Jean de Hautefeuille.
O dispositivo, deu aos cientistas a capacidade de medir com precisão a intensidade de terramotos e as suas dinâmicas.
No entanto, aquela de Hautefeuille foi apenas uma re-invenção, dado que um mecanismo semelhante já tinha sido inventado 17 séculos antes, graças ao génio de Zhang Heng, astrónomo, matemático, engenheiro, geógrafo e inventor que viveu entre 78 e 139 d.C.
Obviamente, os antigos chineses não sabiam que os terramotos eram causados pelo movimento das placas tectónicas da crusta terrestre. Acreditavam que os tremores de terra fossem o resultado de um desequilíbrio cósmico do yin e yang, causado pelos maus actos cometidos pela dinastia reinante na época.
Por esta razão, era importante para os líderes chineses estar cientes de todos os terramotos que ocorressem durante o reinado.
Zhang Heng desenvolveu o primeiro dispositivo do mundo capaz de detectar terramotos, surpreendendo a corte imperial com uma máquina que podia detectar os terramotos a grandes distâncias, mesmo que ninguém nos arredores tivesse reparado no fenómeno.
O sismoscópio era composto por um grande vaso de bronze em torno do qual estavam dispostos (de cabeça para baixo) oito dragões (sempre de bronze), cada um dos quais voltado para os pontos cardeais e com uma bola na boca (bola mais uma vez de bronze, este deve ter sido uma paixão do Heng).
Na base do recipiente, alinhados com os dragões. eram dispostos sapos com a boca aberta e virada para cima. Inútil especificar de que material eram feitos os sapos.

Se o instrumento revelava um terremoto, um dos dragões largava automaticamente a bola, que caia na boca do sapo, e a posição deste correspondia à direcção de onde tinha vindo o tremor de terra.

No entanto, quando Heng apresentou a invenção, o cepticismo dominava os funcionários da corte.

O teste do dispositivo ocorreu em 138 d.C., quando uma bola caiu sem que qualquer terremoto tivesse sido percebido.

Poucos dias depois, um mensageiro trouxe a notícia de um terramoto em Kasu, 600 quilómetros de distância, na direcção indicada pelo instrumento.



Em 2005, os cientistas de Zhengzhou, o local de nascimento de Zhang Heng, conseguiram construir uma replica do sismoscópio, testado para detectar terramotos simulados a partir de quatro regiões diferentes.

O sismoscópio foi capaz de detectar todos os terramotos simulados e os dados recolhidos corresponderam com aqueles detectados pelos sismógrafos modernos.

Zhang Heng é considerado o Leonardo da Vinci do Extremo Oriente e a sua vida parece confirmar a comparação. Durante a maior parte da existência, Heng foi o astrónomo real durante a dinastia Han e desenhou um dos primeiros mapas estelares, rivalizando com aquele criado por Hiparco em 129 d.C. (do qual ele não tinha conhecimento): no mapa, Heng especifica a exacta posição de 2.500 estrelas.

Conseguiu explicar correctamente o fenómeno dos eclipses lunares, alegando que ocorriam quando a Lua passava pela sombra da Terra. Em 123 d.C. corrigiu o calendário para ajusta-lo ao ciclo das estações.

Os resultados científicos do génio de Zhang Heng foram homenageados por sucessivas gerações.

Em 1970, as Nações Unidas deram o nome dele a uma cratera lunar.

Em 1977, o asteróide 1802 também foi baptizado com o nome de Heng, cujo nome também é utilizado para indicar um mineral amarelo dourado descoberto em 1986.

Ipse dixit.



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Casa de Portugal em Henan

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