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01 abril 2014
Empresários chineses investiram em Portugal cinco mil milhões de euros

31 março 2014
28 março 2014
27 março 2014
26 março 2014
(28 de Março 18.30-19.30)
Língua + Magia dos Caracteres Chineses: Um puzzle simbólico para a Humanidade
A Língua Chinesa guarda uma cultura com 5000 anos de história. Ela releva-se nos seus caracteres, que além de encantarem o nosso olhar, fornecem também as pistas para a história da própria humanidade. Venha descobrir os ensinamentos por detrás dos caracteres chineses.
Condições de participação:
Nº máximo de participantes por sessão: 20 pessoas;
Inscrição: gratuita, mas necessita fazer o pedido via email (para info@prochinese.pt) e receber um email de confirmação.
Duração de cada workshop: 1 hora (os workshops são todos independentes)
Datas:
Sexta 28 Março
• Língua + Magia dos Caracteres Chineses: Um puzzle simbólico para a Humanidade (18.30-19.30)
Sexta 4 Abril
• Língua + Filosofia Chinesa: A sabedoria que um Homem Precisa (18.30-19.30)
Sexta 18 Abril
• Língua + Cerimónia de Chá Chinês: O mundo inteiro num Bule de Chá (18.30-19.30)
Sexta 25 Abril
• Língua + Magia dos Caracteres Chineses: Um puzzle simbólico para a Humanidade (18.30-19.30)
Descrição dos Workshops:
Língua + Cerimónia de Chá Chinês: O mundo inteiro num Bule de Chá
Duração: 1h
Público-alvo: todas as pessoas interessadas no tema.
Objectivos: introdução à Língua chinesa através das expressões associadas à cultura e filosofia do Chá. Passos para a realização do ritual de Chá Chinês e demonstração do mesmo ritual.
Língua + Filosofia Chinesa: A sabedoria que um Homem Precisa
Duração: 1 hora
Público-alvo: todas as pessoas interessadas no tema.
Objectivos: introdução à Língua Chinesa através das expressões associadas às ideias fundamentais do Pensamento Tradicional Chinês. A Filosofia Chinesa como sabedoria universal.
Língua + Magia dos Caracteres Chineses: Um puzzle simbólico para a Humanidade
Duração: 1 hora
Público-alvo: todas as pessoas interessadas no tema.
Objectivos: introdução à Língua chinesa através das expressões associadas à cultura dos Caracteres Chineses. Exercícios de reconhecimento e descoberta dos conceitos por detrás dos Caracteres.
Morada: Avenida Duque de Ávila, nº 25 A, Lisboa
www.prochinese.pt
24 março 2014
Veja a reportagem com algumas crianças que estão a aprender este idioma!
21 março 2014

Empresários chineses investiram em Portugal cinco mil milhões de euros
Nos últimos três anos a China investiu em Portugal cinco mil milhões de euros. Os cidadãos chineses são os que mais pediram visas dourados. Este visto de residência é atribuído a quem compra bens imóveis de pelo menos 500 mil euros ou faz transferência de capitais de um milhão de euros. Ou ainda quem consegue criar 10 postos de trabalho.
Empresários chineses investiram em Portugal cinco mil milhões de euros
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Crescimento de turistas chineses na Europa
O número de turistas chineses que visitaram a Europa cresceu 11% em 2013, para cerca de 3,5 milhões, e deverá continuar a crescer acima dos dois dígitos em 2014, disse um perito citado hoje pelo China Daily.
Yang Jinsong, professor da Academia de Turismo da China, justificou a estimativa com a simplificação dos processos de concessão de vistos e ao aumento dos programas de viagens.
Citando a agência francesa de turismo, o jornal China Daily destaca que a França reduziu o processamento dos pedidos de visto de dez dias úteis para apenas 48 horas.
Cerca de 97 milhões de chineses viajaram para fora da China continental em 2013 (mais 14 milhões do que ano anterior), fazendo do país o maior emissor mundial de turistas.
Os turistas chineses são também os que mais gastam, à frente dos alemães e dos norte-americanos.
"Nenhum país quer perder uma fatia do bolo chinês", disse o professor Yang Jinsong.
Segundo o mesmo especialista, "mais turistas chineses visitarão a França, Alemanha, Bélgica e outros países europeus ao longo dos próximos anos".
O Instituto do Turismo de Portugal deverá abrir este ano uma representação permanente em Pequim para "promover adequadamente o país como destino turístico", anunciou em novembro passado em Macau o vice-primeiro-ministro, Paulo Portas.
"É preciso trabalhar mais para receber mais turistas chineses, que, aliás, têm um gasto per capita interessante", disse então Paulo Portas.
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O Futuro das Relações União Europeia-China
O Presidente chinês Xi Jinping visitou Bruxelas na semana passada. Fredrik Erixon, director do think tank ECIPE, analisa no ECIPE Bulletin o futuro das relações entre a União Europeia e a China. Um parágrafo:
“Moreover, there are visible signs that a good part of the structural potential for trade growth between China and Europe has been exhausted. Trade will continue to follow cyclical trends, but the fast growth of bilateral trade in the past twenty years had less to do with cyclical trends and more to do with the fact that China had opened up and that Europe stood to benefit quite substantially from the new competition coming from China. But the windfall from China´s entry to the world economy can no longer carry trade growth alone. And absent new reforms that open up for trade and investment, it is difficult to see how trade between China and Europe can climb much higher.”
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China apoia o continente africano
A China é agora uma economia indispensável nos "países em desenvolvimento", escreve a economista Dambisa Moyo. Com este massivo investimento na infraestrutura africana, ela argumenta que Pequim é absolutamente vital para o "desenvolvimento" a longo prazo do continente.
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Chineses estão interessados na banca, transportes marítimos e portos
Transportes marítimos, portos e banca são sectores nos quais os chineses estão interessados em investir em Portugal, além da energia, seguros e imobiliário, onde já estão, e dos resíduos onde manifestaram vontade de estar, diz o presidente da Fundação Oriente.
"Os chineses querem ter um banco aqui para terem uma presença na Europa", mas também "têm interesse nos transportes marítimos e nos portos", afirmou, em entrevista à Lusa, Carlos Monjardino, que por razões profissionais tem há muitos anos contactos com a China.
Para o gestor da Fundação Oriente o investimento chinês no sector financeiro é não só "possível como é desejável", lembrando que "houve um interesse grande de dois bancos chineses que quiseram vir para Portugal já há uns anos", negociações que não foram avante na altura e que garante desconhecer os motivos.
Quanto a bancos portugueses que poderiam estar agora sob o olhar atento dos chineses, Carlos Monjardino tem uma resposta curta e rápida: "o BCP". E sublinhou que "já não é a primeira vez que eles olham para o BCP".
Já em relação ao interesse de chineses pelos transportes marítimos e portos, destaca que este ganhou ainda maior relevância com as recentes alterações na Ucrânia.
Neste novo contexto, "os portos portugueses podem ser, nomeadamente aqueles em que há hipóteses de armazenagem de gás, um ponto de passagem do gás que vem dos Estados Unidos para outros países. Mas já antes disto [crise na Ucrânia], com o alargamento do canal do Panamá, esperava-se que muito mais se fizesse por transportes marítimos e nós ficávamos numa posição, até mais os Açores, muito boa para funcionar como uma base de distribuição para outros países".
Quanto ao interesse já público de chineses na privatização da Empresa de Geral de Fomento, Carlos Monjardino explica que a pretensão dos investidores "é vir buscar 'know how' na área do tratamento dos lixos", adiantando que "um dos enormes problemas que a China tem é um défice de técnica para recuperação e tratamento de lixo. E tinham aqui [na privatização da EGF] uma maneira barata de comprar uma empresa, que é tecnicamente muito válida nessa área para depois utilizarem esse conhecimento na China", explicou.
Carlos Monjardino considera que "os vistos gold facilitaram muito as coisas" para que os negócios de chineses em Portugal tenham vindo a crescer nos últimos anos e em sectores importantes, mas acredita que "os chineses também dão muita importância ao relacionamento histórico de 500 anos" que existe entre os dois países. Além disso, frisa, "a questão de Macau passou-se bem.
No entanto, também admite, que Portugal é um país mais aberto ao investimento chinês do que outros países da Europa.
E quando questionado sobre se Portugal é para os chineses uma ponte para a Europa ou para África, responde: "Para a África ou para a Europa, mas mais para a África de língua portuguesa, em muitos casos".
Sobre os riscos de atribuição de vistos Gold, que já conduziram à abertura, por parte do Ministério Público, de dois processos de investigação sobre cidadãos chineses, Carlos Monjardino, desdramatiza e argumenta que os vistos passam pelo crivo do SEF - Serviços de Estrangeiros e Fronteiras, e embora considere este tipo de casos "vai surgir sempre", realça que "na aflição em que estamos isto [os vistos gold] veio contribuir bastante para atrair mais investimento."
E destaca que "nesse campo o ministro Paulo Portas fez um excelente trabalho e tem jeito e cheiro para estas coisas".
Depois da China, os países do Médio Oriente são outros dos destinos onde Portugal deveria "fazer mais para atrair investidores", afirma Carlos Monjardino, que em breve fará uma deslocação à região, "para fazer uma política de cooperação com museus do Médio Oriente", mas, esclarece, "vou também, porque não resisto, tentar perceber o que é que eles querem de Portugal e o que o país lhes pode oferecer, para perceber se não podem investir mais cá."
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Shanghai - nível de desenvolvimento rápido
A Zona de Livre Comércio de Shanghai celebrou sua abertura oficial no dia 29 de setembro do ano passado, se tornando um dos focos da reforma econômica da China. Nestes seis meses de operação, a zona conseguiu muitos avanços nas áreas da inovação do sistema financeiro e da gestão de investimentos internacionais.
Após estar em funcionamento há meio ano, a primeira zona de livre comércio da China continental, em Shanghai, atraiu a participação de muitas empresas chinesas e de outros países. Até 25 deste março, mais de 7.400 companhias estabeleceram-se na zona. Entre elas, 628 são estrangeiras. Com a expansão rápida do complexo, duplicou preço dos alugueis de escritórios na zona. Entretanto, isso não afetou o entusiasmo das empresas instaladas.
A Zona de Livre Comércio de Shanghai tem uma superfície total de 28,78 quilômetros quadrados, incluindo quatro áreas de vigilância alfandegária especial. Sendo uma nova tentativa de impulsionar o desenvolvimento da China, a zona franca é de grande importância para impulsionar a reforma e abertura da China. O ministro do Comércio chinês, Gao Hucheng, valorizou o papel essencial da concepção estratégica de comércio.
"Desde a criação, a Zona de Livre Comércio de Shanghai já alcançou muitas conquistas nos diversos aspectos, como a transformação das funções do governo, liberalização do setor de serviços, reforma do sistema de gestão de investimento estrangeiro e o comércio transfronteiriço por meio do Renminbi (moeda chinesa)."
Impulsionar a abertura e a inovação da área financeira é uma missão importante da Zona de Livre Comércio de Shanghai. Para alcançar a meta, o governo chinês já tomou muitas medidas para apoiar a construção da zona franca. Ao falar das ações das autoridades, o professor Zhu Ning, da Universidade Jiao Tong de Shanghai, afirmou:
"Devemos manter uma atitude objectiva sobre a expansão da zona de livre comércio. Caso aceleremos o ritmo da reforma na área econômica, o mercado e o sistema financeiro do nosso país poderá ser afetado. Neste sentido, acho que é necessário adotar uma intervenção gradual para lidar com o desenvolvimento de todo o complexo."
No aspecto da inovação do sistema, a Zona do Livre Comércio de Shanghai criou um novo modelo de gestão sobre a lista negativa. Todos os setores que não estão incluídos nesta lista são abertos a investimentos internacionais. Isso fornece maior espaço de oportunidades para os investidores estrangeiros, além de facilitar a reforma da supervisão alfandegária.
Muitos analistas acreditam que o exemplo da Zona do Livre Comércio de Shanghai será copiado em outras regiões da China, no futuro. Sobre esta questão, o professor Zhu Ning deu sua opinião:
"A curto prazo, acho que a China não vai estabelecer outra zona de livre comércio, mas priorizará o desenvolvimento da zona franca de Shanghai. Isso porque Shanghai é uma cidade cosmopolita, e tem muitas vantagens em desenvolver o comércio internacional. Além disso, também devemos considerar os riscos financeiros antes de decidir criar uma zona de livre comércio. Neste sentido, a China vai manter uma atitude moderada na questão."
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África na agenda de líderes da UE e do PR chinês
A situação africana esteve hoje na agenda da reunião dos presidentes da Comissão Europeia, Durão Barroso, e do Conselho Europeu, Van Rompuy, com o chefe de Estado chinês, Xi Jinping, em vésperas da quarta cimeira UE/África.
Numa declaração conjunta divulgada após o encontro, José Manuel Durão Barroso e Herman Van Rompuy sublinharam o empenho chinês no combate à pirataria na costa da Somália, através de uma missão naval conjunta - a 20 de março - no golfo de Aden.
A UE saudou ainda o anúncio, pela China, do reforço das escoltas aos navios do Programa Alimentar Mundial que transportam ajuda para a Somália.
As duas partes concordaram ainda no reforço da cooperação em benefício dos parceiros no Continente Africano.
A situação no Irão, na Síria e na Ucrânia também foi discutida no encontro com Xi.
As instituições da UE receberam hoje a primeira visita de um Presidente da China, com Xi Jinping a deslocar-se a Bruxelas no final de um pequeno périplo à Europa.
Ler notícia completa em:http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=3788208&seccao=Europa
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AIP traz uma centena de empresários chineses a Lisboa
A Associação Industrial Portuguesa (AIP) traz esta segunda feira uma centena de empresários chineses a Lisboa para promover as trocas comércios entre os dois países.
Presentes no Centro de Congressos de Lisboa estarão empresários chineses dos sectores de energia, ambiente, construção, máquinas e equipamentos, eletrónica, farmacêutico, agroalimentar, entre outros, para participar no “Seminário e encontros empresariais China-Portugal”.
As potencialidades do mercado português e dos setores mais representativos, como agroalimentar (Agrocluster do Ribatejo); energia e ambiente (Polo de Excelência da Energia; construção e imobiliário) e CPCI (Produtech) serão ainda apresentados.
A iniciativa surge no âmbito do protocolo de cooperação com a China Chamber of Commerce for Import and Export of Machinery and Electronic Products e conta com a presença de José Eduardo Carvalho (AIP) e Zhan Yujing (Câmara de Comércio Chinesa para a Importação e Exportação Maquinaria e Produtos Electrónicos) e o embaixador da China em Portugal, Huang Songfu.
Nos últimos seis anos, a China passou de 28º para 12º cliente de Portugal. As exportações portuguesas para aquele país ultrapassaram os 650 milhões de euros, em 2013.
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TURISMO DE MACAU ORGANIZA ESTÁGIOS PARA PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA
Funcionários de organismos oficiais de turismo de países de língua portuguesa estão a efetuar um estágio de duas semanas na Direção dos Serviços de Turismo (DST), foi anunciado.
Cinco estagiários da Guiné-Bissau, Moçambique e Timor-Leste irão ser integrados em departamentos da DST relacionados com a actividade que prestam nos serviços de origem, ao abrigo de um programa desenvolvido em cooperação com o Secretariado Permanente do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa (Macau).
Em Maio e Junho próximos 16 outros técnicos de turismo de países de língua portuguesa, entre eles Cabo Verde, farão um outro estágio nos departamentos de Promoção Turística, Planeamento e Desenvolvimento da Organização, Licenciamento e Inspecção e Administrativo e Financeiro.
O estágio na DST inclui igualmente visitas técnicas aos locais de Património Mundial de Macau e outras atracções turísticas do território.
O programa visa contribuir para a formação de profissionais de turismo dos países abrangidos, proporcionando aos participantes a oportunidade de se inteirarem sobre o desenvolvimento da indústria turística de Macau e sobre o funcionamento diário da DST, ao mesmo tempo que reforça o intercâmbio e a aprendizagem mútua.
No seguimento da assinatura de memorandos de entendimento para cooperação turística entre a DST e as autoridades de turismo de Moçambique, Guiné-Bissau e Cabo Verde em 2010 e de Timor-Leste em 2013, a DST já recebeu entre 2012 e 2013 um total de 40 estagiários do sector do turismo de países de língua portuguesa.
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Portugal é o mais inovador entre os países do sul da Europa
Indicadores da Cotec colocam o país em 29.º lugar, uma subida face a 2013 que posiciona Portugal acima de Espanha e Itália.
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Apelo ao investimento chinês
Portugal participa até sábado no Fórum e Exposição Internacional de Cooperação Ambiental de Macau (MIECF, na sigla inglesa) com o maior número de empresas de sempre, entre as quais a Empresa Geral de Fomento, em privatização.
"O objetivo era um pouco divulgar [o processo], no sentido de haver a possibilidade ou o interesse, já que há um concurso internacional", afirmou Artur Cabeças, da Empresa Geral de Fomento (EGF), unidade de negócios da Águas de Portugal, que se estreia no MIECF.
A EGF é uma das 24 empresas lusas de um universo superior a 400, de mais 20 países e territórios, que participam no fórum.
"Há duas empresas chinesas interessadas - a Beijing [Enterprises] Water e a Sound Global -, mas tínhamos a manifestação de que haveria outras. Enfim, [viemos] avaliar a possibilidade de entrarem na privatização - é um pouco essa a expectativa", disse Artur Cabeças, enfatizando que a 'missão' passa também por mostrar o trabalho da EGF, como a recolha seletiva de lixo em 178 municípios.
Para partilhar a experiência adquirida também ao longo de cerca de 20 anos está a Sociedade Ponto Verde, a qual acompanha, de igual modo, a comitiva chefiada pelo secretário de Estado do Ambiente, Paulo Lemos, estando em Macau pela primeira vez.
"A Sociedade Ponto Verde teve um papel extremamente importante na área de fluxo de resíduos de embalagem, por isso, é esse o grande objetivo: demonstrar juntamente com o Governo português aquilo que foi feito", disse o diretor-geral Luís Veiga Martins.
Mostrar e, quem sabe, "ajudar a montar algo semelhante", afirmou, ressalvando que "tudo depende da iniciativa a nível do Governo" de Macau, onde a reciclagem não está atualmente muito desenvolvida, mas poderá vir a estar "se todos os atores estiverem juntos no mesmo objetivo de maximizar os materiais de embalagem - o vidro ou mesmo o plástico".
A Formato Verde - focalizada na comunicação e educação para o desenvolvimento sustentável - também se estreia no MIECF, mas no quadro do seu processo de internacionalização.
"Pareceu-nos que [Macau] seria interessante não só para reforçar essas relações mas também porque nestes projetos internacionais muitas vezes procuramos parceiros e temos muita dificuldade em encontrá-los na Ásia. Entendemos que Macau pode ser uma boa porta de entrada" para isso, disse Miguel Laranjo, o diretor da Formato Verde, a qual implementa "projetos de cooperação internacional, que têm financiamento quer da Europa ou do Banco Mundial" e presença em Moçambique, Angola e Cabo Verde.
No MIECF estão também guitarras portuguesas, da Artimúsica, empresa de Braga dedicada ao fabrico de instrumentos de corda tradicionais, a qual participa por via da Associação de Jovens Empresários Portugal-China (AJEPC).
"Os instrumentos são fabricados já tendo em consideração todos os fatores ambientais aplicados à indústria no que respeita à eficiência energética, ambiental, gestão de recursos de materiais", pelo que são "amigos do ambiente", explicou o consultor José Peixoto.
"No fundo [viemos] para apalpar, ver como funciona o mercado (?) e, por incrível que pareça, já se estabeleceram alguns contactos", realçou, defendendo que só por essas "manifestações de interesse" já serviu o propósito da deslocação.
Tentar arranjar fornecedor para um componente específico da guitarra (alguns são maquinados), bem como vendê-las designadamente através de um representante figuram como outro dos objetivos da ?missão', sintetizou.
No MIECF estão expostas três guitarras portuguesas - com desenhos pintados à mão -, com um preço na ordem dos 2.500 euros, das quais uma já foi vendida.
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Primeira visita de um presidente da China às instituições europeias
Primeira visita de um presidente da China às instituições europeias
Pela primeira vez, um chefe de Estado chinês visita as instituições europeias. A deslocação de Xi Jinping ocorre em plena crise entre a União Europeia e a Rússia. Comércio, emprego e crescimento são os temas centrais em agenda na visita do presidente da China a Bruxelas.
Xi Jinping vai reunir-se com os presidentes do Conselho Europeu, da Comissão Europeia e do Parlamento Europeu. A União Europeia está no topo, quer nas relações comerciais, quer nos serviços. Bruxelas destaca ainda as potencialidades do turismo europeu. Os direitos humanos na China são outro assunto, este mais polémico.
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Agência de imigração espera mais investimento de chineses em Portugal
A empresa de imigração chinesa CBIEC, com representação em Lisboa, espera um forte aumento de investidores estrangeiros em Portugal nos próximos meses. Tudo isto porque o Governo do Canadá eliminou recentemente um sistema semelhante ao visto gold português, recusando a entrada de 40 mil chineses no país, avança a TSF.
Esta decisão leva os responsáveis da agência - que encaminha estrangeiros para investimentos em imobiliário que garantam a obtenção de visto gold, ou seja, superiores a 500 mil euros - a acreditar que os próximos meses vão ser "muito mais produtivos", revela a rádio.
"40 mil destes candidatos eram chineses e acreditamos que pelo menos metade vão querer procurar uma alternativa. As opções não são muitas e acreditamos que Portugal é o melhor destino para investir, pelo que esperamos uma 'onda' de investidores interessados", revela Alystair Kung, um dos responsáveis da agência de Lisboa, citado pela TSF.
A agência recebe 20 a 30 potenciais clientes por mês e já fechou cerca de 100 negócios, sobretudo com clientes chineses.
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Boas perspetivas para os portugueses
O presidente da Assembleia Legislativa, Ho Iat Seng, diz que os portugueses que dominem as duas línguas oficiais – chinês e português – vão ter muitas oportunidades em Macau.
“A comunidade portuguesa, sobretudo a comunidade portuguesa bilingue, tem boas perspectivas no futuro”, antecipou Ho Iat Seng, em entrevista à Rádio Macau. O também membro do Comité Permanente da Assembleia Popular Nacional disse que a intenção de Pequim é aumentar o número de bilingues no território. “Os dirigentes do Governo Central dão atenção ao número de pessoas que sabem a língua portuguesa em Macau e desejam que possamos ter mais quadros que dominem o português”, destacou.
Ho Iat Seng explicou que “há uma base firme de intercâmbio” entre a China e os mercados lusófonos, e apontou para as semelhanças entre o sistema jurídico de Macau e o dos países de língua portuguesa. “Espero que possamos fazer bem este trabalho para desempenhar bem o papel de ponte” , disse.
O presidente da AL comentou ainda a política de contratação de trabalhadores no exterior para defender a criação de um regime para entrada e saída da mão-de-obra importada. “Lamentável”, foi a expressão de Ho Iat Seng para classificar a situação dos estudantes do exterior que são obrigados a sair de Macau depois de concluírem os estudos.
“A situação política de Macau é especial, muitas pessoas não são favoráveis a esta medida. No ensino universitário, as propinas são iguais para estudantes locais e estrangeiros. Durante os quatro anos de estudo, os subsídios atribuídos pelo Governo para um estudante universitário podem atingir um milhão de patacas. Mas, depois de concluir o curso, não permitimos que fique em Macau para contribuir para o território”, problematizou Ho Iat Seng.
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Investimento chinês em Portugal
Nos últimos três anos a China investiu em Portugal cinco mil milhões de euros. Os chineses são também os líderes dos chamados "vistos gold" atribuídos a quem investe em Portugal.
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Seminário "China- Portugal Cluster Alliance"
O Observatório da China apoia a divulgação do Seminário “China-Portugal Cluster Alliance”, organizado pela Sociedade Portuguesa de Inovação (SPI), pelo Polo de Tecnologias de Produção (Produtech) e pela Associação dos Industriais Metalúrgicos, Metalomecânicos e Afins de Portugal (AIMMAP), dia 1 de Abril, às 16h00, nas instalações da AIMMAP.
A inscrição poderá ser efetuada AQUI.
Para solicitação de esclarecimentos adicionais, por favor contactar:
Sara Medina (saramedina@spi.pt)
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Turismo de Macau organiza estágios para países de língua portuguesa
Funcionários de organismos oficiais de turismo de países de língua portuguesa estão a efetuar um estágio de duas semanas na Direção dos Serviços de Turismo (DST), foi anunciado.
Cinco estagiários da Guiné-Bissau, Moçambique e Timor-Leste irão ser integrados em departamentos da DST relacionados com a atividade que prestam nos serviços de origem, ao abrigo de um programa desenvolvido em cooperação com o Secretariado Permanente do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa (Macau).
Em Maio e Junho próximos 16 outros técnicos de turismo de países de língua portuguesa, entre eles Cabo Verde, farão um outro estágio nos departamentos de Promoção Turística, Planeamento e Desenvolvimento da Organização, Licenciamento e Inspeção e Administrativo e Financeiro.
O estágio na DST inclui igualmente visitas técnicas aos locais de Património Mundial de Macau e outras atrações turísticas do território.
O programa visa contribuir para a formação de profissionais de turismo dos países abrangidos, proporcionando aos participantes a oportunidade de se inteirarem sobre o desenvolvimento da indústria turística de Macau e sobre o funcionamento diário da DST, ao mesmo tempo que reforça o intercâmbio e a aprendizagem mútua.
No seguimento da assinatura de memorandos de entendimento para cooperação turística entre a DST e as autoridades de turismo de Moçambique, Guiné-Bissau e Cabo Verde em 2010 e de Timor-Leste em 2013, a DST já recebeu entre 2012 e 2013 um total de 40 estagiários do sector do turismo de países de língua portuguesa.
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BOLSAS DE ESTUDO DE MANDARIM
4 Vagas para bolsas de estudos de Mandarim em Taiwan
O Governo da República da China (Taiwan) está disponível para atribuir quatro bolsas de estudo aos estudantes portugueses que estejam interessados em aprender Mandarim em Taiwan. As bolsas têm a duração de 6 meses cada.
O candidato tem a opção de escolher uma das várias universidades disponíveis em parceria com o programa.
O prazo de candidatura termina a 30 de Abril de 2014.
Mais informações sobre o programa, sobre as Universidades abrangidas e sobre o formulário de candidatura em http://www.roc-taiwan.org/PT/ct.asp?xItem=481100&ctNode=8081&mp=522
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WORKSHOP GRATUITO-CARACTERES CHINESES
(28 de Março 18.30-19.30)
Língua + Magia dos Caracteres Chineses: Um puzzle simbólico para a Humanidade
A Língua Chinesa guarda uma cultura com 5000 anos de história. Ela releva-se nos seus caracteres, que além de encantarem o nosso olhar, fornecem também as pistas para a história da própria humanidade. Venha descobrir os ensinamentos por detrás dos caracteres chineses.
Condições de participação:
Nº máximo de participantes por sessão: 20 pessoas;
Inscrição: gratuita, mas necessita fazer o pedido via email (para info@prochinese.pt) e receber um email de confirmação.
Duração de cada workshop: 1 hora (os workshops são todos independentes)
Datas:
Sexta 28 Março
• Língua + Magia dos Caracteres Chineses: Um puzzle simbólico para a Humanidade (18.30-19.30)
Sexta 4 Abril
• Língua + Filosofia Chinesa: A sabedoria que um Homem Precisa (18.30-19.30)
Sexta 18 Abril
• Língua + Cerimónia de Chá Chinês: O mundo inteiro num Bule de Chá (18.30-19.30)
Sexta 25 Abril
• Língua + Magia dos Caracteres Chineses: Um puzzle simbólico para a Humanidade (18.30-19.30)
Descrição dos Workshops:
Língua + Cerimónia de Chá Chinês: O mundo inteiro num Bule de Chá
Duração: 1h
Público-alvo: todas as pessoas interessadas no tema.
Objectivos: introdução à Língua chinesa através das expressões associadas à cultura e filosofia do Chá. Passos para a realização do ritual de Chá Chinês e demonstração do mesmo ritual.
Língua + Filosofia Chinesa: A sabedoria que um Homem Precisa
Duração: 1 hora
Público-alvo: todas as pessoas interessadas no tema.
Objectivos: introdução à Língua Chinesa através das expressões associadas às ideias fundamentais do Pensamento Tradicional Chinês. A Filosofia Chinesa como sabedoria universal.
Língua + Magia dos Caracteres Chineses: Um puzzle simbólico para a Humanidade
Duração: 1 hora
Público-alvo: todas as pessoas interessadas no tema.
Objectivos: introdução à Língua chinesa através das expressões associadas à cultura dos Caracteres Chineses. Exercícios de reconhecimento e descoberta dos conceitos por detrás dos Caracteres.
Morada: Avenida Duque de Ávila, nº 25 A, Lisboa
www.prochinese.pt
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Maior consumo na China criará oportunidades para Portugal
Devadas Krishnadas, conferencista, fundador e presidente doFuture-Moves, esteve em Portugal, a convite da MDS para participar no MDS Talks, na Casa da Música, no Porto.
Com o tema "Engaging China: A Three Level Approach", o especialista confirma ao Dinheiro Vivo que a China, que será a maior economia do mundo até 2030, tem um enorme potencial. Com efeitos a três níveis: "Em primeiro lugar, o consumo da será o principal motor para promover a economia da China", levando à "criação de um modelo económico mais equilibrado do que o atual, que é mais dependente dos investimentos."
Neste sentido, Devadas Krishnadas defende que "o maior consumo criará oportunidades para produtos e serviços portugueses."
Em segundo lugar, a crescente afluência também impulsionará mais chineses viajarem para o exterior. E "Portugal pode lucrar do crescimento do turismo chinês e tornando-se destino de escolha", diz Devadas Krishnadas.
Por fim, "a expansão das empresas chinesas constitui uma oportunidade para as empresas portuguesas que podem aceitar investimentos ou estabelecer parcerias de empresas chinesas, tirando partido de oportunidades de crescimento a nível mundial."
Segundo Devadas Krishnadas, Portugal "pode usar as suas ligações históricas com África para formar parcerias rentáveis com empresas chinesas. A China já é um player de recursos e infra-estrutura em África e só se tornará maior no futuro."
Simultaneamente, a China é um país que está a mudar também ao nível dos custos laborais. "A força de trabalho chinesa está a transferir-se de um salário baixo e pouco qualificado para alto e mais qualificado", defende o especialista.
O motivo? "Aumento dos níveis de ensino e por causa do apoio do governo para que os trabalhadores se beneficiar mais do crescimento económico", diz.
Segundo Devadas Krishnadas, o futuro da força de trabalho chinesa está na transição da manufatura para os serviços. "Isto irá criar mais espaço para a introdução de competências e habilidades para melhorar os mercados chineses em serviços profissionais."
Mas o consumidor tem a ideia de que os artigos 'made in China' são maioritariamente baratos e de menor qualidade. "A perceção que os chineses só produzem produtos baratos e de baixa qualidade está desatualizada. A economia chinesa tem produzido uma quantidade crescente de propriedade intelectual indígena e a taxa de criação de IP está crescendo rapidamente", defende o especialista.
Isto irá lançar bases para a transformação da economia de fabrico eficiente, maior captura de valor e inovação. O que poderá "criar oportunidades para as empresas portuguesas aproveitarem a inovação e a expansão chinesa", defende Devadas Krishnadas, apontando ainda a Huawei, como exemplo do futuro da China.
Relativamente aos sectores em que Portugal tem maiores potencialidades de ser bem sucedido na China, o especialista diz: "Portugal tem vantagens competitivas em infra-estrutura de grande escala e design em uma série de sectores."
Isto porque o crescimento rápido e difuso das cidades chinesas vai criar um grande mercado para tal especialização e os chineses estão a investir na criação de clusters de mega cidade e a escala desses projetos será maior do que qualquer coisa vista na Europa. "Há, portanto, muito espaço para as empresas portuguesas participarem na ação económica, seja por licitação direta ou com parceiros na China", remata.
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Gastronomia chinesa na Embaixada da China
Sabores do mundo - Uma viagem à gastronomia chinesa, na Embaixada da China, em Lisboa, com o jornalista Martim Cabral.
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China na liderança dos "vistos gold"
Os "vistos gold" trouxeram no ano passado cerca de 300 milhões de euros para Portugal. A maior parte foi aplicada na compra de imobiliário, sendo os chineses a esmagadora maioria dos clientes, seguidos à distância pelos russos.
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São João da Madeira e a aprendizagem do Mandarim
Câmara de São João da Madeira estabeleceu o ensino de Mandarim no 3º e 4º anos! Este projeto piloto superou as expetativas iniciais, e é agora uma aposta no futuro.
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Nós, os Chineses. Vidas em busca de fortuna.
Este
documentário pretende aproximar-nos da comunidade chinesa a residir em
Portugal, de forma a contribuir para uma maior compreensão e aproximação
cultural, entre portugueses e chineses. Nestes tempos que correm, de crise
económica e intelectual, é importante desmistificar estereótipos e quebrar
preconceitos, com tolerância e respeito.

Aquisição de bilhetes: http://ticketline.sapo.pt/evento/nos-os-chineses-8242
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Primeiras damas dos EUA e China visitam escola e Cidade Proibida
As primeiras-damas dos Estados Unidos, Michelle Obama e da China, Peng Liyuan, visitaram hoje uma escola secundária e a Cidade Proibida, em Pequim.
Michelle Obama encontra-se na capital chinesa para uma visita de uma semana ao país, que tem principalmente objetivos culturais e educacionais, apesar de a Casa Branca também esperar que a visita sirva para melhorar as relações bilaterais.
Durante a visita à Escola Secundária Número 2, ligada à Universidade de Pequim, Michelle Obama, acompanhada das suas filhas Sasha e Malia e da sua mãe, Marian Robinson, foi assistir, com Peng Liyuan a uma aula de Robótica, com a qual participou ainda numa atividade de caligrafia.
Os internautas chineses aguardavam com grande expectativa o encontro entre as duas mulheres - o primeiro de ambas.
O jornal oficial China Daily, por exemplo, dedicou inclusive uma galeria de fotografias aos encontros das duas primeiras-damas, que voltarão a estar juntas esta tarde antes de marcarem presença num jantar e de assistirem a um espetáculo.
No sábado, Michelle Obama deverá proferir um discurso na Universidade de Pequim, enquanto no domingo, além de aproveitar para visitar a Grande Muralha, participará, segundo a agenda, numa mesa redonda sobre educação.
No dia seguinte, a primeira-dama dos Estados Unidos fará uma visita aos guerreiros de Terracota, de Xian, terminando a sua visita à China em Chengdu, onde irá conhecer outra escola secundária, visitar um centro de pandas e almoçar num restaurante tibetano.
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Primeiras-damas da China e EUA com "novo modelo" de diplomacia
As primeiras-damas da China e Estados Unidos da América, Peng Liyuan e Michele Obama, visitaram hoje juntas uma escola de Pequim, inaugurando "um novo modelo" de relacionamento entre as duas maiores economias mundiais.
O convite de Peng Liyuan a Michelle Obama é "um gesto sem precedentes" na diplomacia da República Popular da China, país onde o próprio estatuto de primeira-dama é uma novidade.
Michelle Obama chegou na quinta-feira a Pequim, primeira etapa de uma visita de uma semana à China, acompanhada pelas duas filhas, Malia e Sacha, e pela mãe, Marian Robinson.
"É muito raro ter oportunidade para viajar fora dos Estados Unidos e ainda mais raro ter a oportunidade de viajar com três gerações. E não é por acaso que uma das nossas primeiras viagens como família seja aqui, à China", disse a primeira-dama norte-americana.
"As relações entre os Estados Unidos e a China são muito importantes", acrescentou.
A anfitriã, Peng Liyuan, deu também um toque pessoal à ocasião, dizendo que estava "encantada" com a visita de Michelle Obama e que era "um prazer ver pessoalmente" a sua homóloga norte-americana.
O tempo também ajudou: Pequim é uma das capitais mais poluídas do mundo, mas hoje houve sol e céu azul, e os termómetros subiram aos 22 graus.
Depois da escola, as duas mulheres visitaram o antigo palácio imperial, conhecida como "Cidade Proibida", uma das maiores atrações turísticas da China e que serviu de cenário ao filme "O Ultimo Imperador", de Bernardo Bertolluci.
Antiga soprano das Forças Armadas chinesas, nascida em 1962, Peng Liyuan é dois anos mais velha do que Obama.
Ambas são figuras muito conhecidas nos respetivos países e vestem-se com elegância.
"A América tem Michele Obama, a China tem Peng Liyuan", proclamou uma revista chinesa há um ano, quando Peng acompanhou o marido, Xi Jinping, na sua primeira visita oficial como Presidente da República.
Até então, a expressão "primeira-dama" (Di Yi Fu Ren, em chinês) estava reservada às mulheres dos chefes de Estado estrangeiros.
"É raro a primeira-dama da China desempenhar um papel central na atividade diplomática e é por isso que esta visita pode ser vista como o início de um novo modelo", afirmou um professor de Relações Internacionais, Zhang Jie, citado pelo Global Times.
Um antigo embaixador chinês, Chen Mingming, disse ao China Daily que a viagem de Michelle Obama "não pode ser interpretada como uma visita pessoal" e, pelo contrário, "reflete a importância que o Presidente norte-americano atribui às relações com a China".
No sina weibo, o twitter chinês, a visita de Michelle Obama suscitou mais de 120.000 comentários, com muitos internautas a enaltecerem a elegância de Peng Liyuan.
"A nossa 'Mãe da Nação' não tem vergonha de estar frente à primeira-dama dos Estados Unidos. Tão elegante", dizia um dos comentários.
Além de Pequim, a família Obama visitará Xian e Chengdu.
Entretanto, os presidentes dos dois países vão encontrar-se na próxima semana na Holanda, à margem da Cimeira sobre Segurança Nuclear em Haia.
Apesar das persistentes divergências políticas e de diferentes prioridades geoestratégicas, os EUA são o maior mercado das exportações chinesas.
Em 2013, as exportações chinesas para os EUA somaram 368,4 mil milhões de dólares (270,6 mil milhões de euros), mais 21 mil milhões de euros do que a China vendeu a toda a União Europeia, que continua a ser o seu maior parceiro comercial.
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Presidente chinês vai estar 10 dias na Europa em viagem 'histórica'
O Presidente chinês, Xi Jinping, inicia no sábado na Holanda uma visita de dez dias a quatro países da União Europa, descrita em Pequim e em Bruxelas como "histórica".
"O comércio continua a ser uma componente marcante da relação UE-China", mas esse relacionamento já não é simplesmente bilateral e "esforça-se por enfrentar em conjunto os mais importantes desafios globais", disse a chefe em exercício da Delegação da UE em Pequim, Cármen Cano, num artigo publicado hoje no jornal China Daily.
É a primeira viagem do Presidente Xi Jinping à Europa desde que assumiu o cargo, há um ano, e também a primeira visita de um chefe de Estado chinês à sede da União Europeia, em Bruxelas.
A visita às instituições europeias, agendada para 31 de março, será a ultima etapa de um périplo que, além da Holanda e da Bélgica, inclui duas das principais economias da UE (Alemanha e França).
Em 2013, o comércio entre a China e a União Europeia somou 559,1 mil milhões de dólares, fazendo da U E o maior parceiro comercial da China pelo 10.º ano consecutivo.
A visita do Presidente Xi Jinping irá "injectar um novo ímpeto" nas relações entre a China e a União Europeia, disse esta semana Wang Chao, vice-ministro chinês dos Negócios Estrangeiros.
"China e União Europeia estão ambas numa fase crítica de reforma e desenvolvimento, o que cria novas e históricas oportunidades para o crescimento das suas relações", salientou Wang Chao.
Durante a visita de Xi Jinping, até dia 1 de Abril, China assinará dezenas de acordos de cooperação em diversas áreas, nomeadamente finanças, agricultura, aviação, telecomunicações, ciência e educação, adiantou o mesmo responsável.
"Tornámo-nos fundamentalmente interdependentes e parceiros maduros capazes de resolver divergências através de negociações. Temos agora um interesse mútuo cada vez maior no contínuo crescimento e segurança globais", escreveu a representante da União Europeia no referido artigo.
A visita "será um grande marco nas relações bilaterais", disse o vice-ministro Wang Chao.
O Presidente chinês participará também na 3.ª Cimeira sobre Segurança Nuclear, que decorrerá nos dias 24 e 25 de Março em Haia, na Holanda, com líderes de mais de 50 países, entre os quais o Presidente norte-americano, Barack Obama, com quem terá um encontro bilateral.
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