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Exposição “Macau. 100 anos de fotografia”

Fotografias selecionadas por Rogério Beltrão Coelho
Local: Museu do Oriente
Patente até 7 de janeiro de 2018
Horário: terça-feira a domingo, 10h00-18h00
(à sexta-feira o horário prolonga-se até às 22h00, com entrada gratuita a partir das 18h00)
Preço: 6 €
No próximo dia 24 de novembro, pelas 18h30, o comissário fará visitas guiadas à exposição

Exposição Macau 100 anos 2

Edifícios e bairros, entretanto desaparecidos ou profundamente alterados, os grandes acontecimentos locais e nacionais e as vivências quotidianas das comunidades macaenses, as suas tradições e costumes, estão retratados em “Macau. 100 anos de fotografia”.
Reunidas por Rogério Beltrão Coelho, jornalista com larga experiência em Macau e comissário da exposição, a coleção de cerca de 120 imagens integra o vasto acervo fotográfico do Museu do Oriente e aborda a história social e política de um território que esteve sob administração portuguesa durante 450 anos.

Neste século de imagens recorda-se a passagem por Macau de figuras políticas como Henrique Galvão e Gomes da Costa, ou do cinema, como Orson Welles e Clark Gable. São ainda lembrados acontecimentos como as celebrações do IV Centenário da Descoberta do Caminho Marítimo para a Índia (1898), as primeiras travessias aéreas de Lisboa a Macau (1924 e 1931), a trágica explosão do paiol da Flora (1931) e o bombardeamento do hangar da aviação civil, pelos americanos, durante a Guerra do Pacífico (1945).

Como em muitos outros domínios, Macau esteve à frente do seu tempo também na fotografia, datando de 1844 os daguerreótipos do fotógrafo amador Jules Itier, que são as mais antigas imagens da região que se conhecem. A obra fotográfica produzida desde então, por amadores e profissionais sobre a temática Macau, anda dispersa pelo mundo integrando coleções particulares para além dos espólios de museus e instituições.

“Em Portugal, o Museu do Oriente detém, seguramente, uma das melhores coleções de imagens de Macau. Com esta exposição traz agora a público parte do seu acervo, franqueando-nos as portas para uma viagem de estudo e lazer pelo passado histórico de Macau”, afirma Rogério Beltrão Coelho. 
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