Nos dias 8 e 9 de outubro, realizou-se em Lisboa e em Cascais o Colóquio Portugal-China: 35 Anos de Cooperação e Potencialidades Futuras, organizado pelo Observatório da China.
O Colóquio Portugal-China: 35 Anos de Cooperação e Potencialidades Futuras foi realizado no dia 8 de outubro na Fundação Gulbenkian, em Lisboa, e contou com a presença do secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, da República Portuguesa, Luís Campos Ferreira; do embaixador da China em Portugal, Huang Songfu.
A cultura e os laços diplomáticos e a Lusofonia foram os temas dos painéis no dia inicial de trabalhos. E houve no segundo dia, na Casa das Histórias Paula Rego, em Cascais, debate com os temas “Os Novos Caminhos do Conhecimento e da Aprendizagem nos Negócios” e “O Mar e Potencialidades Futuras”.
Trinta e cinco anos depois do estabelecimento de relações diplomáticas entre Portugal e a China, “o estado atual do relacionamento está em franco crescimento”, considerou o presidente do Observatório da China, Rui D’Ávila Lourido.
“Nos últimos anos, deu-se um passo de gigante, com o aprofundamento em várias áreas e protocolos, como saúde, proteção recíproca de investimentos, comunicações, tecnologia e ensino na Língua Portuguesa”, afirmou.
Para o responsável, assiste-se hoje “a uma consubstanciação do acordo de parceria estratégica entre a China e Portugal”, celebrado em 2005. “Portugal tem aproveitado bem. A nossa balança de pagamentos para com a China é positiva e é um apoio à nossa economia, porque exportamos bastante mais do que importamos”, referiu.
Língua Portuguesa ensinada em 22 universidades chinesas
Um dos exemplos do bom relacionamento é o interesse dos chineses na aprendizagem da Língua Portuguesa.
“A nível global, a China é o país onde o português, enquanto Língua estrangeira, tem maior expansão”, referiu o responsável do Observatório, exemplificando que há cinco anos existiam “de três a cinco universidades” a oferecer aulas de português, quando atualmente há 22, estando prevista a abertura de cursos em mais oito instituições nos próximos cinco anos. Isto, acrescentou, “demonstra o interesse da China no mercado lusófono, onde se destacam Brasil, Angola, Moçambique e Portugal”.
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