A noitícia foi avançada pelo governo chinês na quinta-feira passada.
Num gesto de estreitamento de relações diplomáticas, o ministro António Patriota, entre 2 e 4 de Março, encontrar-se-á com o primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, o vice-primeiro-ministro Wang Qishan e seu colega Yang Jiechi. Estarão na ordem de trabalho "temas bilaterais e internacionais de interesse comum".
Esta visita poderá antecipar uma visita de Dilma Rousseff à China visto esta ser uma das prioridades na agenda de relações externas deste novo governo.

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Nos últimos dias foi revelado que a Autoridade Monetária de Macau adquiriu dívida pública portuguesa. Segundo as fontes do jornal Público, o investimento macaense poderá ter-se situado entre 200 a 300 milhões de euros.
Esta notícia aparece depois de, em Janeiro, a China ter comprado 1,1 mil milhões de euros de dívida pública portuguesa sem se largar a possibilidade de a China vir ainda assumir entre quatro a cinco mil milhões de euros em obrigações soberanas.

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Macau volta a estar representada na BTL, Feira Internacional de Turismo, a decorrer durante esta semana na FIL, em Lisboa. É uma oportunidade para aumentar o número de turistas europeus, que tem vindo a aumentar. No ano passado chegou quase aos 250000 visitantes europeus, o que regista um aumento de 3,7% face a 2009.

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Dilma Rousseff, numa declaração presidencial, considerou esta colaboração como o primeiro grande investimento conjunto entre a China e o Brasil.
A central inaugurada no final de Janeiro fornecerá energia a mais de um milhão de pessoas e empregou 5000 brasileiros. O projecto está estimado em 780 milhões de dólares, ajudados a cobrir pelo Civic Group e o Banco de Desenvolvimento Chinês.

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Como resposta aos entraves à penetração de empresas chinesas no Ocidente, Pequim criou uma entidade para avaliar a entrada de capitais estrangeiros.

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No passado dia 14 de Janeiro de 2011, retomaram-se as viagens Luanda – Malange depois desta linha de caminhos-de-ferro ter sido destruída pela guerra civil angolana, entre a MPLA e a UNITA.
Estes comboios de construção chinesa percorrem a viagem de 424km em cerca de 6 horas pelo preço de 2000kwanzas (cerca de 20dollars). O retomar desta via-férrea abre novas oportunidades de negócio tanto para os grandes comerciantes das cidades de Luanda e Malange como para pequenos agricultores das aldeias situadas ao longo do caminho-de-ferro.

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A 31 de Janeiro de 2011, Toh Han Shih, do South China Morning Post, escreveu sobre os avanços nas trocas comerciais e nos investimentos da China nos países lusófonos africanos.
Citando Hugo Williamson, diz-nos que “os projectos de investimento chineses estão a ter um enorme impacto em África”. E acrescenta que “vendo o cenário de Angola, encontram-se frequentemente sinais que afirmam o papel da China no que toca a construções de infra-estruturas. A presença da China, que era inicialmente discreta, sente-se agora muito proeminentemente”.
Esta notícia aparece-nos poucos dias depois do português Jornal de Notícias ter afirmado que o investimento chinês na dívida pública portuguesa é um “trampolim” para chegar a África. Tentado aproveitar a experiência portuguesa em África, e assumindo uma posição qualificada no capital de algumas em empresas portuguesas como a GALP, a EDP e o BCP, a China consegue reforçar assim a sua presença nos países africanos de Língua oficial portuguesa.

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