(14 de Junho)
Um repositório de argumentos inovadores, de propostas polémicas e de ideias fortes e incisivas.
Neste pequeno livro cultiva-se uma perspectiva optimista quanto ao nosso futuro comum e ao papel que nele a China poderá desempenhar.Acima de tudo, a China constitui para nós, ocidentais, uma oportunidade de redenção, por nos obrigar a adoptar mudanças drásticas de comportamento.Mas o desejo que os chineses legitimamente alimentam de alcançar um nível de desenvolvimento económico semelhante ao dos países ricos do Ocidente não configurará, ao mesmo tempo, uma ameaça iminente, na óptica da sustentabilidade ambiental e da estabilidade económica à escala planetária?Dentro de pouco tempo, pressionados pela crise dos recursos naturais, Ocidente e Oriente encontrar-se-ão de olhos nos olhos, de igual para igual. Será que deste «encontro com o outro» resultará uma nova ordem internacional, equilibrada e pacífica, com a China assumindo o estatuto de superpotência dominante?E o que poderão os portugueses fazer a respeito de tudo isto? Serão os países lusófonos um antigo império à deriva, sem liderança, mas com uma enorme disponibilidade em recursos naturais ou biocapacidade, que a China paulatinamente cativa e conquista?
Sobre o Autor:
Carlos Frescata (http://www.carlosfrescata.com/) chegou à China em 1992, numa viagem de investigação para o seu doutoramento em engenharia agronómica que concluiu no Instituto Superior de Agronomia (Universidade Técnica de Lisboa), com trabalhos de pesquisa também na Holanda, Nova Zelândia e Califórnia.Na China, conheceu a sua mulher, Cao Bei. Têm dois filhos, Carlos Nuno e Ana Bei.Em 1996 fundou em Pequim aquela que foi talvez a primeira empresa 100% portuguesa neste país ― Beijing Biosani ― filha da sua empresa Biosani, de Palmela.Em 2007 lançou a publicação Green China (http://www.greenchina.eu/), visando estabelecer uma ponte de informação entre o Império do Meio e a Europa.Empreende iniciativas ecologistas desde que, aos 15 anos, fundou um movimento ambientalista em Setúbal, sua terra natal. Durante a juventude, na década de 1980, viveu em aldeias kibbutzim de Israel e participou em projectos gandhianos universitários, rurais, na Índia.Acredita que uma portugalidade universalista e intercultural é um privilégio dos portugueses e que na China conseguiu finalmente cumpri-la. Actualmente, tenta investigar a oportunidade para Portugal da iniciativa chinesa Fórum Macau, na sua vertente Brasil e Angola.
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