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Leituras: O Mensageiro de Fidel

Está à venda no mercado português um curioso livro de Alexandre Coutinho – O Mensageiro de Fidel (Editora Guerra e Paz), que se centra no encontro secreto entre Deng Xiaoping e Fidel Castro, verificado na última década do século passado, elaborado através da recolha de um conjunto de documentos, artigos e livros pelo autor.

Coutinho aborda os trabalhos profissionais do jornalista francês Philippe Lancry (Le Fígaro), que depois de ter conseguido entrevistar o pequeno timoneiro e mais tarde Fidel, foi o testemunho privilegiado do encontro entre os dois líderes, conhecido por ter sido um dos encontros políticos do século. Mais que uma focagem no meeting point, a narrativa recorda o momento político que marcou a aproximação entre os dois países (após o colapso da União Soviética), bem como as discussões em torno da opção da via da economia de mercado.

Segundo Adelino Gomes (Público), “Deng defende a ousadia e considera errado pensar-se que só existe economia de mercado «capitalista»; Fidel recusa a ideia de vender a Revolução «aos dólares do capitalismo» e avisa que «conduzir um carro com o pé no acelerador das reformas económicas e outro no travão do controlo político« acabará com o veículo a incendiar-se”.

Aguardam-se ecos! Boa leitura!





O autor: Alexandre Coutinho

Alexandre Coutinho nasceu em Lisboa há 44 anos. Jornalista no quadro redactorial do Expresso desde 1988, trabalha há vários anos na Secção de Economia, onde desempenhou as funções de editor (1998-2000), e acompanha regularmente a área dos negócios e empresas. É licenciado e mestre em Comunicação Social pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Iniciou a sua carreira na imprensa como freelancer em 1984 e realizou no ano seguinte estágio profissional de jornalismo na redacção do parisiense Le Figaro. Em 1986, integrou como jornalista o quadro redactorial de O Jornal (especialização em Economia). Continua a desenvolver a sua actividade de jornalista e fotógrafo na área das viagens de aventura e descoberta, quer através das suas páginas pessoais na Internet, Viagens no Meu Planeta e Volta ao Mundo de Faca e Garfo (www.janelanaweb.com/viagens/index.html), quer em colaborações para outras publicações (jornais, revistas e livros). Nos últimos dez anos viajou por diversos países do mundo, dos cinco continentes, o que lhe permitiu conhecer in loco as respectivas realidades. É co-autor do livro A Irmandade dos Romeiros (2006).

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APELO À SOLIDARIEDADE

APELO À SOLIDARIEDADE

Face à devastação provocada pelos terramotos na China

Conta na CGD: NIB nº 003506750004516493040.

As instituições a seguir mencionadas (por ordem alfabética), a Câmara de Comércio e Industria Luso-Chinesa, a Fundação Jorge Alvares, o ICODEPO (Instituto para a Cooperação e Desenvolvimento Portugal-Oriente), a Liga dos Chineses em Portugal, Liga Multissecular de Amizade Portugal-China, o Observatório da China, e a UCCLA (União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa), apelam à solidariedade e apoio activo às vítimas (mais de 60 mil mortos, de 30 mil desaparecidos, 200 mil feridos e cerca de 3 milhões de desalojados) dos sucessivos sismos face à devastação provocada pelos terramotos que ocorreram na China desde o dia 12 de Maio (o maior com 8 graus na escala de Ritcher), nomeadamente nas províncias chinesas de Sichuan (com epicentro em Wenchuan), Yunnan e Gansu. Esta área possui cerca de 1,3 milhões de quilómetros quadrados e nela habitam mais de 200 milhões de pessoas, muitas das quais viram agora o seu quotidiano gravemente afectado.

Para recolha dos donativos de todos os que em Portugal se quiserem solidarizar, comunica-se a abertura da conta nº 675.045164.930 (NIB: 003506750004516493040), da Caixa Geral de Depósitos – Agência do Rato, devidamente autorizada pelo Ministério da Administração Interna.

A conta terá exclusivamente como objectivo a recolha de donativos, durante 30 dias, e será controlada pelas instituições acima mencionadas, as quais estarão presentes no encerramento da mesma, no dia 23 de Junho, na presença do representante da Cruz Vermelha Portuguesa, que receberá os donativos, com o compromisso de os entregar à Cruz Vermelha da República Popular da China.

Câmara de Comércio e Industria Luso-Chinesa,

Fundação Jorge Alvares,

ICODEPO (Instituto para a Cooperação e Desenvolvimento Portugal-Oriente),

Liga dos Chineses em Portugal,

Liga Multissecular de Amizade Portugal-China,

Observatório da China,

UCCLA (União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa)

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Terramoto na China : abertura de conta para auxílio às vítimas

Já aberta a conta NIB nº 003506750004516493040.
SOLIDARIEDADE
Face à devastação provocada pelos terramotos na China

Por autorização do Ministério da Administração Interna, comunica-se a abertura da conta nº 675.045164.930 (NIB: 003506750004516493040. da Caixa Geral de Depósitos – Agência do Rato), para recolha dos donativos de todos os que em Portugal se quiserem solidarizar no apoio activo às vítimas (cerca de 50 mil mortos, de 30 mil desaparecidos, 200 mil feridos e cerca de 3 milhões de desalojados) e à recuperação de urgência das áreas afectadas pelos sucessivos sismos, que ocorreram na China desde dia 12 de Maio (o maior com 8 graus na escala de Ritcher), nomeadamente nas províncias chinesas de Sichuan (com epicentro em Wenchuan), Yunnan e Gansu. Esta área possui cerca de 1,3 milhões de quilómetros quadrados e nela habitam mais de 200 milhões de pessoas, muitas das quais viram agora o seu quotidiano gravemente afectado.

A iniciativa de abertura desta conta do Observatório da China, tem igualmente o apoio e participação das seguintes instituições (mencionadas aqui por ordem alfabética), as quais acompanharão o processo de encerramento da conta e de transferência dos Dinheiros para a Cruz Vermelha:
· Câmara de Comércio e Industria Luso-Chinesa,
· Fundação Jorge Alvares,
· ICODEPO (Instituto para a Cooperação e Desenvolvimento Portugal-Oriente),
· Liga dos Chineses em Portugal,
· Liga Multissecular de Amizade Portugal-China,
· UCCLA (União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa).
A conta terá exclusivamente como objectivo, a recolha de donativos durante 30 dias, e será encerrada no dia 23 de Junho, na presença de um representante da Cruz Vermelha Portuguesa, que receberá os donativos, com o compromisso de os entregar à Cruz Vermelha da República Popular da China.

Pelo Observatório da China:
Rui Lourido, Presidente
Jin Guo Ping, Vice-presidente

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Observatório da China assina livro de condolências na embaixada da China

Caros associados e amigos


Informamos que o Observatório da China escreveu, hoje de manhã, uma mensagem de solidariedade no livro de condolências da Embaixada da República Popular da China, pela devastação provocada pelos sucessivos terramotos, ocorridos após o dia 12 de Maio, nomeadamente nas províncias chinesas de Sichuan (com epicentro em Wenchuan), Yunnan e Gansu.


A delegação foi composta pelo Presidente da Direcção - Rui d'Ávila Lourido e pelo Presidente do Conselho Fiscal - Carlos Lipari Pinto, os quais assinaram o referido livro de condolências.


O Observatório da China decidiu, igualmente, abrir uma conta bancária de solidariedade. Ler mais aqui.

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中国四川5.12大地震,China 7.8 magnitude earthquake

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O Terramoto e a produção de energia

Although the Sichuan earthquake seems unlikely to set back China’s economic growth by very much, the disaster may have a noticeable impact on China’s energy supply and imports of coal and oil. The area subjected to the quake produces about 22 percent of China’s natural gas supplies and contains many coal mines and hydro-electric dams which generated about 62 percent of the province’s total electricity production. Many of the 396 power stations on the river system and their dams were damaged. Several major reservoirs are being drained to prevent their dams from failing. Beijing ordered coal mines, oil and gas wells, and chemical plants affected by the quake to shut down until the situation could be assessed. Twenty-two coal mines in Sichuan, Chongqing and Gansu provinces were affected by the quake.
Loss of significant amounts of natural gas, coal, and electricity production for an indefinite period suggests that China will have to step up imports of coal and oil products. Already some 700,000 barrels of emergency fuel supplies have been dispatched to the area.
Prior to the earthquake, China’s crude and oil products imports were already increasing rapidly. Crude imports in the first 4 months of 2008 were up 9.8 percent over 2007 to support an increase in industrial production of 15.7 percent in April. Diesel imports in April rose to 520,000 tons from 30,000 tons a year earlier and 490,000 tons in March. Traders say that China is planning to import still more oil in May and June to prepare for the Olympics and to support recovery from the earthquake. No let-up to Chinese demand for oil is yet in sight, suggesting that world prices will continue to move higher during the summer.
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